Todos nós lutamos muuuito todo o santo dia para sermos apenas reconhecidos.
Seja você um ladrão, um santo, um homem de negócios, um artista ou seja lá o que for, o que TODOS nós queremos sempre, no final de tudo, é sempre a mesma coisa: RECONHECIMENTO.
Aí começam os problemas, pois todos se matam para que TODO MUNDO o veja da maneira como você quer que todo mundo o veja. Só que enquanto cada um de nós lutamos todo santo dia para criar o NOSSO espaço ao sol, não estamos tão interessados em reconhecer o esforço do outro que igualmente luta igual a um burro de carga para igualmente ser reconhecido.
Quando você começa a perceber esse princípio, então você dá uma parada e vai aos poucos prestando atenção nas coisas que os outros fazem, para de contrapartida forçar essas mesmas pessoas que você está notando a te notar.
Mas na verdade você quer é que te notem.
Daí surgem todas as politicagens e intrigas possíveis e imagináveis, pois um objetivo como o de ser notado, reconhecido, é apenas uma coisa sem nenhuma base ética, moral ou comprometimento com algo necessariamente bom ou positivo, apenas se você, por algum motivo, chegar à conclusão de que defender uma bandeira ética, moral ou simplesmente boa irá te fazer ser mais notado do que a maioria das pessoas.
Então cada um de nós começamos a defender princípios, e no início é sempre somente para que as pessoas prestem atenção em nós e assim nos sintamos admirados, valorizados, reconhecidos. Mesmo que depois quando nós tivermos a oportunidade de não estarmos sob holofotes, então nos despimos do ser "bonzinho" para sermos apenas "nós mesmos".
O que não percebemos é que desempenhando esse papel de seres "bonzinhos", tão querido e amados por todos, estamos na verdade apenas criando uam pessoa que todos reconhecem, mas essa pessoa não é você.
Você vive uma mentira.
A não ser que você se decida um dia, em se tornar aquela pessoa admirada.
Mas aí, todo dia, toda hora você terá que se esforçar ao máximo a ser 100% aquela pessoa gente fina que todos amam. Não haverá uma única oportunidade ser que você era, porque você está se comprometendo em ser alguém melhor do que você, um belo dia percebeu que era, e nunca mais voltar atrás e viver uma mentira novamente.
Por isso quem quer que seja que venha nos cobrar coerência de atos coroando nossos discursos não está de forma alguma errado e nenhum de nós tem o direito de achar ruim ou se sentir ofendido quando alguém nos coloca contra a parede.
Precisamos disso, sermos coerentes.
Toda vez que dizemso A para as pessoas e fazemos B, sabe o que conseguimoes realmente? Provar não que ser A é bom ou é o certo mas que para que você possa ser B com sucesso, precisa fingir que é A e que o mundo seja A por fora, para ser B por dentro.
Então o mundo inteiro será uma farsa.
Será que não é esse o mundo que muito de nós, sem mesmo perceber, construímos?
Não era para a gente perceber desde pequeno que o mundo do faz de conta é apenas uma forma de nos embriagarmos e esquecermos os verdadeiros problemas da vida e os verdadeiros propósitos que realmente nos realizam?
Por que, de uma vez por todas criamos "cascas", redes de influências inúmeras para "armar" uma realidade, como se a vida fosse um enorme circo?
Só que um dia o espetáculo acaba. O circo se fecha, as barracas se desarmam o a verdade aparecerá.
Ninguém ira conseguir impedir. Um dia nós não estaremos mais aqui, o fato de alguém reconhecer ou não, não terá absolutamente importância alguma.
A não ser que, ao invés de assumirmos papéis, assumamos ser pessoas reais, com propósitos reais e atitudes reais, realmente interessadas em modificar o mundo para melhor, não apenas maquear o mundo em troca de um mísero e fugaz "reconhecimento"?
Essa vida que vivemos, ou acreditamos viver é feita antes de mais nada de oportunidades de escolha. e precisamos estar o quanto antes atentos para percebemos se escolhemos algo real, mesmo que sej algo difícil de ser vivido, que nos exija esforço ou se escolhemos uma ilusão linda, mas falsa, capaz de se dissolver aos ventos da mudança do mundo.
A mudança sempre vem, quando temos a sorte de presenciarmos crises econômicas, desastres e outras descgraças não terminamos nossa ilusões com o peso da morte, que nem sequer poderão nos oferecer a oportunidade de recomeçarmos do zero, sem cometer os mesmos erros.
Podemos escolher não somente vivermos uma mentira, mas também sermos simplesmente que nós somos verdadeiramente, correndo o risco de quem sabe alguém, algum dia nos dê algum valor ou também nos esforçarmos para sermos melhores, pessoas com mais valores, com esperança, que teima em ser alguém melhor para, em sendo melhor, agir no mundo de maneira a fazer com que o mundo seja melhor como reflexo de nosso atos como pessoas mais responsáveis, mais conscientes, não para sermos reconhecidos, mas para sermos simplesmente melhores, sermos coerentes, sermos verdadeiros.
Você pode se perguntar, se o destino de todos é o mesmo, então porque sermos alguém assim ou assado? E eu retorno perguntando: e quem pode garantir que o destino de todos nós é realmente este que a maioria acredita ser? e Se for diferente? E se o nosso destino estiver intimamente ligado a nossa vida? E se não existir nada mesmo?
Bom, seja qual for a hipótese que você defende, a resposta é sempre a mesma: deixe e se esforçe por não querer apenas ser reconhecido, mas por ter mérito em ser reconhecido, se esforce em ser alguém melhor, mesmo se você não conseguir ser reconhecido, pelo menos uma coisa você terá no final de tudo, você terá vivido uma vida real, e não uma mentira.
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