Muita gente costuma falar que a novela é uma forma de expressão cultural popular genuinamente brasileira, que é uma grande conquista perante o mundo existir as novelas brasileiras, como se elas fossem um marco de padrão de qualidade.
Bem, eu discordo em grande parte desse ponto de vista que as pessoas tem sobre as novelas (ou pelo menos posso dizer com toda tranquilidade que as novelas não expressam o mundo que eu vivo), e vou procurar explicar o porquê.
Antes de mais nada, a minha análise sobre as novelas não signifcam que novelas produzidas no México, Colômbia e outros paraísos da teledramaturgia, por exemplo sejam melhores, aliás, se as produções nacionais já não são aquela coisa, para mim essas novelas mexicanas e companhia limitada são muito piores, seria comparar um carro do ano com um fusca ano 67.
O problema é que não basta ser carro do ano, muitas vezes precisamos ter modelos esportivos, de luxo, off road, etc.
E o problema que as novelas brasileiras embora sjema tudo carro do ano, são carros com motor 1.0, sem nenhum opcional.
Vamos enumerar os defeitos que me fazem não querer ver novela nem por milagre:
1- Ninguém trabalha em novela, no máximo tem emprego (ocupação quase sempre improdutiva, em se falando de novela e sonho profissional de muitos), mas pegar no breu que é bom, ninguém pega. Eu já cansei de ver médico que nunca se sensibiliza com casos mais cabeludos dos hospitais (coisa que está cheia no nosso sistema de saúde). Você nunca vê um advogado advogando, nunca aparece algum caso sobre como um advogado de novela faz para defender um acusado por exemplo.
Vendedor, nunca vende. Tá sempre de papo pro ar. Diretor de empresa, então, nem se fala. Coça o saco o dia inteiro, é um tal de ligar pra mulher, pra namorada, pra amante, pro capanga, pro pai, é um tal de sair daqui pra lá, e por mais que esse povo seja atarefado, sempre tem tempo para uma horinha para afogar o ganso. E ninguém nunca é mandado embora.
2- Pobre de novela é mais rico que rico da vida real. Favela de novela só falta chofer.... Todo pobre mora em casa que embora seja antiga, é grande e arejada, tem uma mesa bem grande a farta aonde a família inteira se refestela até o fiofó fazer bico. Bairro de periferia nunca tem um véio escroto que briga com todo mundo, nunca tem uma vizinha biscate, nunca tem um bando de moleque mal educado que faz um zona nas redondezas, não tem bêbado, não tem cachorro vira lata cagando na rua, não tem crente te enchendo o saco domingo pela manhã e não tem mendigo dormindo em marquise de fábrica fechada.
3- Aula de novela é a coisa mais escrota que eu já vi. Assim como cerimônia de casamento. Por exemplo, seja qual for a cerimônia de casamento, os rapapé, as frescurices, o palavrório é uma coisa que nem nerd decora. Mas em novela não, você vê aquele noivo todo emperequetado falando aquele monte de asn.. quer dizer, aquele monte de quaisquaisquais sem errar uma única palavra e sem ter o padre do lado assoprando pro cara o que ele deve fazer. Com direito do ator poder fazer aquela cara de canastrão....
E dentro de sala de aula? Professor fala de Revolução Francesa como se fosse um assunto tão corriqueiro quanto o jogo do curintia do final do semana ou a escalação da seleção. E o pior é que sempre tem um aluno (que não é nerd) que sempre trata do assunto com muito mais naturalidade ainda, como se comesse livros de fisica quântica no café da manhã, filosofia e sociologia no almoço e administração, informática e trigonometria na janta.
4- Quem consegue gostar de novela vendo o que acontece em reuniões assembléias e manifestações públicas? Sempre tem um imbecil comandando, outro coió (que é personagem da trama) para interagir, e talvez outro personagem para discordar ou aumentar o "realismo" da cena. Enquanto que dezenas, centenas ,quicá milhares de figurantes ficam ali, só mechendo a cabeça, para fazer de conta que estão fazendo alguma coisa. Igualzinho a esses cachorrinhos bregas que são vendidos em barraca de camelô.
5- Merchandising forçado pra caramba. Os caras tem o dom de quando vão fazer o merchandising de algum produto, colcam o logo estourando na tela, o imbecil do ator falando com TODA A NATURALIDADE DO MUNDO sobre o produto, aquela coisa que qualquer um faz todo dia por aí... só falta pack shot.
6- E quando resolvem fazer ficção científica em novela? Pelamordedeus aqueles "defeito especial". Cara, é muito ruim, nem croma key sai bem feito, aí fica neguinho querendo colocar figura em 3D feita igual ao fiofó da vó que não consegue mais limpar a bunda direito.
7- Ou quando resolvem colocar em uma novela referências de algum filme clássico, por exemplo? Só falta colocar em letras garrafais "ESTE TRECHO DA TRAMA É BASEADO NO FILME CASABLANCA"(quando não é a novela inteira). O pior de tudo é que fica uma cópia sempre piorada, ao invés dos caras somente utilizarem a referência para ambientar a situação, colocam o cenário no mesmo ângulo, os atores com a mesma roupa, e inclusive a mesma música que foi tema do filme de fundo, logicamente já devidamente traduzida e cantada pela Sandy, pela Simone ou qualquer um que se predispor a pagar esse mico musical.
8- Novelas ambientadas no interior ou no nodeste costumam ter as personalidades mais imbecis do mundo. Depois de Sinhozinho Malta e Viúva Porcina, não existe mais personagem, apenas caricaturas a serem exploradas ao máximo nas telinhas de TV. Todo mundo tem trejeitos exagerados, todo mundo tem tique, todo mundo arrasta a fala, ou se entorta na hora de falar alguma coisa. Você vê personagens que muitas vezes seriam donos de grandes negócios se comportando como portadores de graves doenças degenerativas do cérebro. Se houver pessoas com os trejeitos dos personagens, todas elas devem estar fazendo tratamento psiquiátrico, tomando Lexotan ou Gardenal e dormindo com camisa de força.
9- O PIOR MOTIVO DE TODOS. Como uma novela termina? A resposta em 100% dos casos é assim: num sei quem fica com num sei quem, num sei quem fica com num sei quem e num sei quem fica com num sei quem. Que merda meu, ninguém vai a falência, ninguém fica rico, ninguém resolve nenhum mistério (excessão aos "quem matou Salomão Aiala" da vida), ninguém tira ninguém da cadeia provando a inocência de ninguém, ninguém descobre porcaria nenhuma, ninguém muda de ramo profissional, ninguém fica doente, ninguém se cura de doença, é só: num sei quem fica com num sei quem, num sei quem fica com num sei quem e num sei quem fica com num sei quem.
Agora, como passar por cima de itens tão , tão, tão, tão, tão insignificantes e conseguir ter um final de tarde e começo de noite com algum entretenimento? A impressão que eu tenho, é que ao assitir essas novelas, a televisão está enviando uma mensagem subliminar dizendo o seguinte: Você é burro! Você gosta de assistir video show! Você gosta de ouvir Zezé di Camargo e Luciano! Você acha que pensar da muito trabalho.....
30.3.09
26.3.09
começando... mais na querência do que na potência!
Faz tempo que quero escrever alguma coisa, colocar pra fora todas as ideias (agora é com acento ou sem?)que ficam calcificando em meu cérebro desde que abandonei a arte e fui atrás do dinheiro - apesar dos meus mais sinceros e intensos esforços, ambos nunca "ornaram" em minha vida. Então resolvi aproveitar este convite do Flávio para começar a postar alguma coisa no Ph0bia, que é um projeto que temos desde antes de sonharmos com algo parecido com internet. E ver se tiro um pouco da ferrugem de minha criatividade e habilidade em me expressar.
Não tenho a pretensão de falar sobre o mercado de Ilustração, do qual já estou afastado há mais de uma década, e no qual nunca fui exatamente um "expoente", mas dar minha opinião, fazer um contraponto em alguns tópicos e, talvez, divertir uma pouco a quem me lê.
Não gosto de chegar em nenhum lugar sem me apresentar, mas as apresentações ficam para um próximo post. A luta pelo dinheiro tem me consumido muito tempo, e apesar de QUERER muito escrever, POSSO dispor de pouco tempo para isso. Mas espero dar minha contribuição. Um vasto amplexo a todos, e espero em breve me apresentar melhor e contribuir com algo que preste para este blog.
ControlAR
Esses dias eu entrei no tal site para agendar a inspeção que os caboclos irão fazer no meu carro para ver se ele está desregulado/poluindo ou não.
A questão que eu levanto é que se existe uma preocupação com a emissão de gazes, porque as regras dessa inspeção são tão incompatíveis com essa suposta preocupação?
Antes de mais nada, lendo atentamente às informações contidas no site, vê-se que o agendamento é obrigatório para automóveis fabricado à partir de 2003.
Curiosamente, os automóveis mais recentes são aqueles que já vem de fábrica com uma compleição a se poluir menos, por questões legais e também por uma questão de concorrência, aonde cada fabricante quer ter seu veículo mais "verde" possível.
Enquanto que automóveis que forma fabricado até o final dos anos oitenta não foram fabricados com essa preocupação. Aliás na época, muito pouca preocupação havia nesse sentido.
Então, porque eles não tornam obrigatório justamente a inspeção para veículos antigos?
Curioso....
Ainda mais que quanto mais tempo um carro tem de vida, mais o seu motor vai desregulando, pelo usso mesmo. Ou seja, um veículo fabricado com os mesmos padrões de diminuição de poluentes, o veículo mais antigo, ou o que for mais usado estará provavelmente mais desregulado, consequentemente poluindo mais do que o veículo mais novo ou menos utilizado.
Tudo realmente muito curioso....
Além do mais, tem uma tal de taxa de cinquenta e tantos reais que você é OBRIGADO a pagar, que depois que você fizer a isnpeção, o dinheiro será reembolsado inteirinho para você.
Alguém me diga uma coisa: SE ELES NÃO QUEREM O SEU DINHEIRO, ENTÃO PORQUE ELES TE OBRIGAM A PAGAR PARA FAZER A INSPEÇÃO????
Faz essa merda de graça!!!
Mas, sabe como é, mais de sessneta por cento das pessoas que pagaram o tal boleto não receberam e nem irão receber o reembolso. Pois é, é aquela coisa, poruqe tem que ter informações tudo ali certinho, contendo a conta corrente direitinho, o banco, o banco tem que ser conveniado, aí o cidadão se tiver algum pelo fora do lugar já roda...
O mais engraçado de tudo é que, para pagar não tem exxa burocracia, basta imprimir o boleto e beleza, mas para receber....
Agora, alguém pode com um argumento realmente convincente me explicar o porque dessa inspeção?
Será que SÓ EU percebo essas coisas?
Porque até agora eu não vi um único cidadão reclamar dessa isnpeção?
Até quando o braisleiro vai ser PAMONHA desse jeito?
Eu acho que vou me mudar desse paisinho de merda....
Se bobear, nem a Argentina deve ser tão ruim.
A questão que eu levanto é que se existe uma preocupação com a emissão de gazes, porque as regras dessa inspeção são tão incompatíveis com essa suposta preocupação?
Antes de mais nada, lendo atentamente às informações contidas no site, vê-se que o agendamento é obrigatório para automóveis fabricado à partir de 2003.
Curiosamente, os automóveis mais recentes são aqueles que já vem de fábrica com uma compleição a se poluir menos, por questões legais e também por uma questão de concorrência, aonde cada fabricante quer ter seu veículo mais "verde" possível.
Enquanto que automóveis que forma fabricado até o final dos anos oitenta não foram fabricados com essa preocupação. Aliás na época, muito pouca preocupação havia nesse sentido.
Então, porque eles não tornam obrigatório justamente a inspeção para veículos antigos?
Curioso....
Ainda mais que quanto mais tempo um carro tem de vida, mais o seu motor vai desregulando, pelo usso mesmo. Ou seja, um veículo fabricado com os mesmos padrões de diminuição de poluentes, o veículo mais antigo, ou o que for mais usado estará provavelmente mais desregulado, consequentemente poluindo mais do que o veículo mais novo ou menos utilizado.
Tudo realmente muito curioso....
Além do mais, tem uma tal de taxa de cinquenta e tantos reais que você é OBRIGADO a pagar, que depois que você fizer a isnpeção, o dinheiro será reembolsado inteirinho para você.
Alguém me diga uma coisa: SE ELES NÃO QUEREM O SEU DINHEIRO, ENTÃO PORQUE ELES TE OBRIGAM A PAGAR PARA FAZER A INSPEÇÃO????
Faz essa merda de graça!!!
Mas, sabe como é, mais de sessneta por cento das pessoas que pagaram o tal boleto não receberam e nem irão receber o reembolso. Pois é, é aquela coisa, poruqe tem que ter informações tudo ali certinho, contendo a conta corrente direitinho, o banco, o banco tem que ser conveniado, aí o cidadão se tiver algum pelo fora do lugar já roda...
O mais engraçado de tudo é que, para pagar não tem exxa burocracia, basta imprimir o boleto e beleza, mas para receber....
Agora, alguém pode com um argumento realmente convincente me explicar o porque dessa inspeção?
Será que SÓ EU percebo essas coisas?
Porque até agora eu não vi um único cidadão reclamar dessa isnpeção?
Até quando o braisleiro vai ser PAMONHA desse jeito?
Eu acho que vou me mudar desse paisinho de merda....
Se bobear, nem a Argentina deve ser tão ruim.
24.3.09
Matéria do Jornal do Senado
Educação
Círculo vicioso detém crescimento do mercado de livros
Brasil tem baixo nível de leitura, que se reflete no pequeno número de livrarias à disposição da população, especialmente nas pequenas cidades
Em 2007 foram comercializados no país mais de 329 milhões de livros, com um faturamento superior a R$ 3 bi. Mas o brasileiro ainda lê pouco: são, em média, 2,4 livros por ano
O mercado de livros do país vive um dilema: como escapar do círculo vicioso em que os pontos-de-venda para os cerca de 2 mil títulos lançados mensalmente pelas editoras vêm diminuindo, o que conduz a tiragens cada vez menores – com exceção de poucos best-sellers –, e, consequentemente, preços mais altos e menos leitores. Entidades do setor e senadores entendem que é preciso incentivar o hábito da leitura, como ponto de partida para mudar esse cenário.
Divulgada no fim do ano passado, sob o patrocínio conjunto do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), pesquisa revelou que houve crescimento discreto nas vendas em 2007, mesmo com uma redução do número de títulos publicados. Porém, um dado mostra a fragilidade do mercado consumidor: quase metade dos exemplares produzidos foi vendida ao governo, para atendimento aos vários programas de livro didático, científico etc.
O brasileiro lê bem menos que os habitantes dos países desenvolvidos. Aqui, são, em média, 2,4 livros por ano, contra dez nos EUA e 15 em países como Suécia e Dinamarca. E apenas 0,9 desses 2,4 livros anuais lidos não são obras didáticas. As diferenças regionais brasileiras também conspiram contra o crescimento do hábito da leitura, já que só havia livrarias em 30% dos 5.564 municípios.
Não é exato o número de livrarias porque é fácil se obter um registro de funcionamento, mesmo que o negócio principal não seja livros. Mas é seguro afirmar-se que o Brasil tem hoje menos de 2.700 livrarias, 70% das quais são de pequeno e médio porte. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), esse número é pequeno para um país com 190 milhões de pessoas.
Segundo Vitor Tavares, presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), um número razoável seria de 4.900 livrarias. A ANL avalia que faltam incentivos para que mais livrarias sejam abertas e profissionalização para as já existentes.
– O Brasil é responsável por 50% da produção de livros da América Latina. O ideal seria o funcionamento de no mínimo 10 mil livrarias para atender de maneira razoável à população. No entanto, 89% dos municípios brasileiros não têm livrarias. É um quadro dramático que constrange aqueles que têm uma visão de nação – lamenta o senador Tião Viana (PT-AC).
Segundo a pesquisa da CBL e do Snel, em 2007 foram comercializados mais de 329 milhões de livros no país, gerando um faturamento que, pela primeira vez, rompeu a barreira dos R$ 3 bilhões. Levantamento mais recente pode indicar que o setor obteve resultado melhor em 2008. Ouvidas pela ANL, as livrarias apostam que o setor pode ter crescido 10,46%. Se a crise não atrapalhar, esperam repetir o desempenho este ano.
– O aquecimento do setor deve-se ao aumento do poder aquisitivo do brasileiro e às diversas campanhas e políticas de difusão do livro, muitas delas por iniciativas governamentais, que estimularam a leitura, principalmente a infanto-juvenil, segmento que mais cresceu. Não podemos deixar de destacar, ainda, a desoneração do PIS/Confins, que ajudou a manter o preço médio do livro abaixo da inflação – avalia o presidente da ANL, Vitor Tavares.
--------++++======++++--------
Agora, imaginem que um país aonde eu já chegeui a ver em TV dizerem que 2/3 dos alunos são analfabetos funcionais (aqueles que mal sabem ler e escrever o próprio nome), frutos de um sistema de ensino que adota a aprovação automática, nõa existe prova, não existe reprovação, o professor não tem nenhuma autoridade em sala de aula. Num país aonde se vira bandido porque a vida não deu chnaces de estudar, ou porque a vida deu muitas chances de estudo.
Num país aonde parte-se do princípio que o sistema não precisa de pessoas que saibam resolver problemas, mas que os problemas acontecem e se resolvem por geração expontânea.
Numa sociedade aonde mais importância tem que tem a maior bunda e não quem tem o maior QI, aonde a verdade é apenas uma mentira contada várias vezes.
Em um mundo globalizado aonde o conhecimento e a cultura é a maior riquesa de um povo. Aonde quanto maior e melhor o conhecimento de uma sociedade, maior é a capacidade dela produzir tecnologias, produtos e soluções para os problemas existentes, imagine o tamanho do prejuízo que essa sociedade imbecilizadora e escravocrata do intelecto contrai para si mesma.
Esse texto fala apenas de mercado editorial, mas a questão se reflete também na produção cultural, intelecutal, tecnológica, comercial, institucional, jurídica, econômica, ecológica, moral e social desse país.
Círculo vicioso detém crescimento do mercado de livros
Brasil tem baixo nível de leitura, que se reflete no pequeno número de livrarias à disposição da população, especialmente nas pequenas cidades
Em 2007 foram comercializados no país mais de 329 milhões de livros, com um faturamento superior a R$ 3 bi. Mas o brasileiro ainda lê pouco: são, em média, 2,4 livros por ano
O mercado de livros do país vive um dilema: como escapar do círculo vicioso em que os pontos-de-venda para os cerca de 2 mil títulos lançados mensalmente pelas editoras vêm diminuindo, o que conduz a tiragens cada vez menores – com exceção de poucos best-sellers –, e, consequentemente, preços mais altos e menos leitores. Entidades do setor e senadores entendem que é preciso incentivar o hábito da leitura, como ponto de partida para mudar esse cenário.
Divulgada no fim do ano passado, sob o patrocínio conjunto do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), pesquisa revelou que houve crescimento discreto nas vendas em 2007, mesmo com uma redução do número de títulos publicados. Porém, um dado mostra a fragilidade do mercado consumidor: quase metade dos exemplares produzidos foi vendida ao governo, para atendimento aos vários programas de livro didático, científico etc.
O brasileiro lê bem menos que os habitantes dos países desenvolvidos. Aqui, são, em média, 2,4 livros por ano, contra dez nos EUA e 15 em países como Suécia e Dinamarca. E apenas 0,9 desses 2,4 livros anuais lidos não são obras didáticas. As diferenças regionais brasileiras também conspiram contra o crescimento do hábito da leitura, já que só havia livrarias em 30% dos 5.564 municípios.
Não é exato o número de livrarias porque é fácil se obter um registro de funcionamento, mesmo que o negócio principal não seja livros. Mas é seguro afirmar-se que o Brasil tem hoje menos de 2.700 livrarias, 70% das quais são de pequeno e médio porte. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), esse número é pequeno para um país com 190 milhões de pessoas.
Segundo Vitor Tavares, presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), um número razoável seria de 4.900 livrarias. A ANL avalia que faltam incentivos para que mais livrarias sejam abertas e profissionalização para as já existentes.
– O Brasil é responsável por 50% da produção de livros da América Latina. O ideal seria o funcionamento de no mínimo 10 mil livrarias para atender de maneira razoável à população. No entanto, 89% dos municípios brasileiros não têm livrarias. É um quadro dramático que constrange aqueles que têm uma visão de nação – lamenta o senador Tião Viana (PT-AC).
Segundo a pesquisa da CBL e do Snel, em 2007 foram comercializados mais de 329 milhões de livros no país, gerando um faturamento que, pela primeira vez, rompeu a barreira dos R$ 3 bilhões. Levantamento mais recente pode indicar que o setor obteve resultado melhor em 2008. Ouvidas pela ANL, as livrarias apostam que o setor pode ter crescido 10,46%. Se a crise não atrapalhar, esperam repetir o desempenho este ano.
– O aquecimento do setor deve-se ao aumento do poder aquisitivo do brasileiro e às diversas campanhas e políticas de difusão do livro, muitas delas por iniciativas governamentais, que estimularam a leitura, principalmente a infanto-juvenil, segmento que mais cresceu. Não podemos deixar de destacar, ainda, a desoneração do PIS/Confins, que ajudou a manter o preço médio do livro abaixo da inflação – avalia o presidente da ANL, Vitor Tavares.
--------++++======++++--------
Agora, imaginem que um país aonde eu já chegeui a ver em TV dizerem que 2/3 dos alunos são analfabetos funcionais (aqueles que mal sabem ler e escrever o próprio nome), frutos de um sistema de ensino que adota a aprovação automática, nõa existe prova, não existe reprovação, o professor não tem nenhuma autoridade em sala de aula. Num país aonde se vira bandido porque a vida não deu chnaces de estudar, ou porque a vida deu muitas chances de estudo.
Num país aonde parte-se do princípio que o sistema não precisa de pessoas que saibam resolver problemas, mas que os problemas acontecem e se resolvem por geração expontânea.
Numa sociedade aonde mais importância tem que tem a maior bunda e não quem tem o maior QI, aonde a verdade é apenas uma mentira contada várias vezes.
Em um mundo globalizado aonde o conhecimento e a cultura é a maior riquesa de um povo. Aonde quanto maior e melhor o conhecimento de uma sociedade, maior é a capacidade dela produzir tecnologias, produtos e soluções para os problemas existentes, imagine o tamanho do prejuízo que essa sociedade imbecilizadora e escravocrata do intelecto contrai para si mesma.
Esse texto fala apenas de mercado editorial, mas a questão se reflete também na produção cultural, intelecutal, tecnológica, comercial, institucional, jurídica, econômica, ecológica, moral e social desse país.
23.3.09
Est Crisis (?)
A coisa mais abestalhada que pode acontecer numa época de crise é o que vemos atualmente.
Empresas grandes que tratam seus clientes com dificuldades de pagar como seres inferiores, aonde a única coisa que interessa é ver a cor do dinheiro desses mal pagadores e aumentando o valor dos seus produtos para os clientes que ainda pagam em dia com a desculpa que o aumentp é justamente por causa da crise.
e
Essas mesmas empresas grandes (que tratam seus fornecedores que precisam que elas, por sua parte, paguem suas contas em dia e continuem os contratando, e, se possível negociando até mesmo um aumento no valor dos serviços contratados, já que a época de crise, se é um argumento para aumentar os seus preços, também é um argumento para que seus fornecedores igualmente aumente seus preços) ficando meses e meses sem pagar pelos serviços contratados, apgando somente quando querem, sendo que seus fornecedores quando são pagos são pagos apenas no valor normal, sem direito a um centavo de multa ou juros, e correndo o risco de, se procurar algum meio de defesa contra a inadimplência nunca mais ser contratada pela empresa, sem contar que muitas dessas mesmas empresas, quando o forncedor pensa em reajustar algum valor, ela simplesmente te dá um pé na bunda e procura outro fornecedor, mesmo que o serviço ou produto desse outro fornecedor seja muito pior do que o seu somente porque ele cobra menos do que você.
Grandes empresas costumam ganhar sempre. primeiro por serem um grupo pequeno de fornecedoras de certos serviços (como telefonia, internet, Tv a cabo, banco) o que obriga você a depender sempre das mesmas, sendo que TODAS elas abusam, TODAS elas, em algum momento te prejudicam, muitas vezes pra lá de injustamente, TODAS elas tem milhares de formas de se defender de você, mesmo quando você não causa nenhum mal para elas, sendo que você, como forncedor dessas mesmas empresas NUNCA consegue um valor justo pelo seu serviço, NUNCA consegue ter qualquer comportamento de fidelidade da empresa, NUNCA consegue ter a garantia que será remunerado e se não for remunerado NUNCA terá qualquer meio legal que te permita receber da empresa, e ainda continuar existindo como fornecedor, mesmo porque as empresas são sempre, as mesmas meia dúzia.
Vivemos um país aonde a industria automobilísitca cresce mais do que qualquer outro país na mesma época de crise, e justamente ela é quem recebe ajuda financeira.
Eu não vi uma única micro, pequena ou média empresa receber ajuda do governo. Eu não vi uma única ajuda indo para profissionais liberais, não existe nenhum programa de ajuda financeira a emprendedores, fornecedores de serviço, não existe uma única linha de crédito visando tirar um empresário pequeno do sufoco, e quando existe somente tem acesso empresários que não tem dívidas.
Agora eu pergunto: se o empresário não tiver dívidas, não estiver em dificuldades financeiras, então PRA QUÊ, ele vai precisar de ajuda???
É a mesma coisa que se os médicos resolvessem somente dar remédio para pessoas saudáveis, enquanto que os doentes fossem todos empilhados num montinho, para ver se esse bando de doente morre logo de uma vez.
Eu estaria sendo tendencioso?
Eu estaria distorcendo os fatos?
Institucionalmente, esse país sofre de uma covardia congênita, de pessoas que jamais apostam em idéias novas, sempre dão oportunidade para quem sempre teve oportunidades, empresas e grandes corporações que somente fazem parcerias com outras empresas e grandes corporações, muitas delas apinhadas de burocratas sem criatividade e sem coragem para apostar em coisa alguma.
Eu nunca vi uma grande empresa de comunicação fazendo parceria com pequenos estúdios, eu nunca vi uma grande empresa nacional ou multinacional fazer algum negócio conjunto com grupos de artistas jovens, você nunca vê bancos realizarem trabalhos conjuntos com novos movimentos artísticos ou populares, somente acontece algo parecido quando a relação é de patrocínio, de dependência do mais forte excercendo pressão sobre o mais fraco e o utilizando como isca para melhorar sua imagem e ter mais lucro, mas nunca vemos uma relação de igual para igual.
Não vemos empresas de informática investindo parcerias com micro emrpesas com idéias novas para que desenvolvam novas tecnologias voltadas para o consumidor final, todos sempre desenvolvem produtos para empresas grandes, pois não tem um sistema de logísitca para o público final, coisa que somente empresas grandes tem, mas não fazem jamais em parceria com pequenas empresas que tenham boas idéias pois, no Brasil uma ídeia não vale nada, o que vale é o dinheiro das grandes corporações.
Aliás, nem empresas de tecnologia, nem indústria química, nem instituições financeiras, nem montadoras de automóveis, nem grandes confecções, nem fábricas de brinquedo, nem empresas de comunicação, nem mesmo o governo.
Eu, pessoalmente imagino que essa crise possa servir para quebrar idéias pré concebidas imecis que a nossa coamda dominante da sociedade tem de jamais se aliar a criatividade, a inventividade, a capacidade de superação que muito brasileiro sem pedigree tem, e que a gente já ouviu tanto dizerem por aí, mais que as elites insistem em querer matar de inanição.
O mais importante não é o dinheiro, é a capacidade de criar; não é o poder, mas a coragem; não é o berço, mas a inteligência; não é o saldo bancário, mas a imaginação; não é o ter, é o acreditar.
Vivemos uma crise porque ninguém acredita, todos apenas querem; ninguém sonha, todos apenas esperam; ninguém olha ao lado, apenas olha para si; ninguém faz, mas espera que em algum lugar um milagre faça tudo o que deve ser feito.
Quantas vezes eu pude ouvir que atualmente as corporações sabem que não podem contar com a capacidade de realização, superação, criatividade, responsabilidade e coragem de seus empregados, diretores e acionistas e a anos se esforçam em montar sistemas aonde as peças são realmente incapazes e o mecanismo corporativo faz a parte cerebral do trabalho de seu corpo diretor, chefia e quadro de empregados, como se todos eles fossem apenas marionetes.
Me parece que a crise que todos falam não é exatamente aquilo que todos falam, mas apenas a manifestação material de um organismo canceroso que a anos vem apodrecendo, sendo que ainda muitos homens "esclarescidos" e formadores de opinião ainda não despertaram para essa hipótese, e mesmo que tenham pensado nisso provavelmente vão fazer questão de não levar essa hipótese à sério.
Só que uma coisa é certa: se o sistema, seguindo os parâmetros e padrões já adotados fosse bom, não estaria desenbocando em uma crise. afinal de contas conhece-se uma árvore pelos seus frutos.
Um comportamento egoísta gera resultados isolados, um comportamento ganancioso gera resultados miseráveis, um comportamento extrativista gera resultados estéreis, ninguém irá conseguir tirar frutos majestosos de uma planta que não for devidamente cuidada, tiver seu solo devidamente adubado, se não for devidamente regada, podada e tratada contra pragas.
É preciso saber cultivar novos comportamentos, para que os resultados no futuro sejam pelo menos, menos dolorosos do que os resultados de hoje.
Empresas grandes que tratam seus clientes com dificuldades de pagar como seres inferiores, aonde a única coisa que interessa é ver a cor do dinheiro desses mal pagadores e aumentando o valor dos seus produtos para os clientes que ainda pagam em dia com a desculpa que o aumentp é justamente por causa da crise.
e
Essas mesmas empresas grandes (que tratam seus fornecedores que precisam que elas, por sua parte, paguem suas contas em dia e continuem os contratando, e, se possível negociando até mesmo um aumento no valor dos serviços contratados, já que a época de crise, se é um argumento para aumentar os seus preços, também é um argumento para que seus fornecedores igualmente aumente seus preços) ficando meses e meses sem pagar pelos serviços contratados, apgando somente quando querem, sendo que seus fornecedores quando são pagos são pagos apenas no valor normal, sem direito a um centavo de multa ou juros, e correndo o risco de, se procurar algum meio de defesa contra a inadimplência nunca mais ser contratada pela empresa, sem contar que muitas dessas mesmas empresas, quando o forncedor pensa em reajustar algum valor, ela simplesmente te dá um pé na bunda e procura outro fornecedor, mesmo que o serviço ou produto desse outro fornecedor seja muito pior do que o seu somente porque ele cobra menos do que você.
Grandes empresas costumam ganhar sempre. primeiro por serem um grupo pequeno de fornecedoras de certos serviços (como telefonia, internet, Tv a cabo, banco) o que obriga você a depender sempre das mesmas, sendo que TODAS elas abusam, TODAS elas, em algum momento te prejudicam, muitas vezes pra lá de injustamente, TODAS elas tem milhares de formas de se defender de você, mesmo quando você não causa nenhum mal para elas, sendo que você, como forncedor dessas mesmas empresas NUNCA consegue um valor justo pelo seu serviço, NUNCA consegue ter qualquer comportamento de fidelidade da empresa, NUNCA consegue ter a garantia que será remunerado e se não for remunerado NUNCA terá qualquer meio legal que te permita receber da empresa, e ainda continuar existindo como fornecedor, mesmo porque as empresas são sempre, as mesmas meia dúzia.
Vivemos um país aonde a industria automobilísitca cresce mais do que qualquer outro país na mesma época de crise, e justamente ela é quem recebe ajuda financeira.
Eu não vi uma única micro, pequena ou média empresa receber ajuda do governo. Eu não vi uma única ajuda indo para profissionais liberais, não existe nenhum programa de ajuda financeira a emprendedores, fornecedores de serviço, não existe uma única linha de crédito visando tirar um empresário pequeno do sufoco, e quando existe somente tem acesso empresários que não tem dívidas.
Agora eu pergunto: se o empresário não tiver dívidas, não estiver em dificuldades financeiras, então PRA QUÊ, ele vai precisar de ajuda???
É a mesma coisa que se os médicos resolvessem somente dar remédio para pessoas saudáveis, enquanto que os doentes fossem todos empilhados num montinho, para ver se esse bando de doente morre logo de uma vez.
Eu estaria sendo tendencioso?
Eu estaria distorcendo os fatos?
Institucionalmente, esse país sofre de uma covardia congênita, de pessoas que jamais apostam em idéias novas, sempre dão oportunidade para quem sempre teve oportunidades, empresas e grandes corporações que somente fazem parcerias com outras empresas e grandes corporações, muitas delas apinhadas de burocratas sem criatividade e sem coragem para apostar em coisa alguma.
Eu nunca vi uma grande empresa de comunicação fazendo parceria com pequenos estúdios, eu nunca vi uma grande empresa nacional ou multinacional fazer algum negócio conjunto com grupos de artistas jovens, você nunca vê bancos realizarem trabalhos conjuntos com novos movimentos artísticos ou populares, somente acontece algo parecido quando a relação é de patrocínio, de dependência do mais forte excercendo pressão sobre o mais fraco e o utilizando como isca para melhorar sua imagem e ter mais lucro, mas nunca vemos uma relação de igual para igual.
Não vemos empresas de informática investindo parcerias com micro emrpesas com idéias novas para que desenvolvam novas tecnologias voltadas para o consumidor final, todos sempre desenvolvem produtos para empresas grandes, pois não tem um sistema de logísitca para o público final, coisa que somente empresas grandes tem, mas não fazem jamais em parceria com pequenas empresas que tenham boas idéias pois, no Brasil uma ídeia não vale nada, o que vale é o dinheiro das grandes corporações.
Aliás, nem empresas de tecnologia, nem indústria química, nem instituições financeiras, nem montadoras de automóveis, nem grandes confecções, nem fábricas de brinquedo, nem empresas de comunicação, nem mesmo o governo.
Eu, pessoalmente imagino que essa crise possa servir para quebrar idéias pré concebidas imecis que a nossa coamda dominante da sociedade tem de jamais se aliar a criatividade, a inventividade, a capacidade de superação que muito brasileiro sem pedigree tem, e que a gente já ouviu tanto dizerem por aí, mais que as elites insistem em querer matar de inanição.
O mais importante não é o dinheiro, é a capacidade de criar; não é o poder, mas a coragem; não é o berço, mas a inteligência; não é o saldo bancário, mas a imaginação; não é o ter, é o acreditar.
Vivemos uma crise porque ninguém acredita, todos apenas querem; ninguém sonha, todos apenas esperam; ninguém olha ao lado, apenas olha para si; ninguém faz, mas espera que em algum lugar um milagre faça tudo o que deve ser feito.
Quantas vezes eu pude ouvir que atualmente as corporações sabem que não podem contar com a capacidade de realização, superação, criatividade, responsabilidade e coragem de seus empregados, diretores e acionistas e a anos se esforçam em montar sistemas aonde as peças são realmente incapazes e o mecanismo corporativo faz a parte cerebral do trabalho de seu corpo diretor, chefia e quadro de empregados, como se todos eles fossem apenas marionetes.
Me parece que a crise que todos falam não é exatamente aquilo que todos falam, mas apenas a manifestação material de um organismo canceroso que a anos vem apodrecendo, sendo que ainda muitos homens "esclarescidos" e formadores de opinião ainda não despertaram para essa hipótese, e mesmo que tenham pensado nisso provavelmente vão fazer questão de não levar essa hipótese à sério.
Só que uma coisa é certa: se o sistema, seguindo os parâmetros e padrões já adotados fosse bom, não estaria desenbocando em uma crise. afinal de contas conhece-se uma árvore pelos seus frutos.
Um comportamento egoísta gera resultados isolados, um comportamento ganancioso gera resultados miseráveis, um comportamento extrativista gera resultados estéreis, ninguém irá conseguir tirar frutos majestosos de uma planta que não for devidamente cuidada, tiver seu solo devidamente adubado, se não for devidamente regada, podada e tratada contra pragas.
É preciso saber cultivar novos comportamentos, para que os resultados no futuro sejam pelo menos, menos dolorosos do que os resultados de hoje.
6.3.09
Ser Reconhecido
Todos nós lutamos muuuito todo o santo dia para sermos apenas reconhecidos.
Seja você um ladrão, um santo, um homem de negócios, um artista ou seja lá o que for, o que TODOS nós queremos sempre, no final de tudo, é sempre a mesma coisa: RECONHECIMENTO.
Aí começam os problemas, pois todos se matam para que TODO MUNDO o veja da maneira como você quer que todo mundo o veja. Só que enquanto cada um de nós lutamos todo santo dia para criar o NOSSO espaço ao sol, não estamos tão interessados em reconhecer o esforço do outro que igualmente luta igual a um burro de carga para igualmente ser reconhecido.
Quando você começa a perceber esse princípio, então você dá uma parada e vai aos poucos prestando atenção nas coisas que os outros fazem, para de contrapartida forçar essas mesmas pessoas que você está notando a te notar.
Mas na verdade você quer é que te notem.
Daí surgem todas as politicagens e intrigas possíveis e imagináveis, pois um objetivo como o de ser notado, reconhecido, é apenas uma coisa sem nenhuma base ética, moral ou comprometimento com algo necessariamente bom ou positivo, apenas se você, por algum motivo, chegar à conclusão de que defender uma bandeira ética, moral ou simplesmente boa irá te fazer ser mais notado do que a maioria das pessoas.
Então cada um de nós começamos a defender princípios, e no início é sempre somente para que as pessoas prestem atenção em nós e assim nos sintamos admirados, valorizados, reconhecidos. Mesmo que depois quando nós tivermos a oportunidade de não estarmos sob holofotes, então nos despimos do ser "bonzinho" para sermos apenas "nós mesmos".
O que não percebemos é que desempenhando esse papel de seres "bonzinhos", tão querido e amados por todos, estamos na verdade apenas criando uam pessoa que todos reconhecem, mas essa pessoa não é você.
Você vive uma mentira.
A não ser que você se decida um dia, em se tornar aquela pessoa admirada.
Mas aí, todo dia, toda hora você terá que se esforçar ao máximo a ser 100% aquela pessoa gente fina que todos amam. Não haverá uma única oportunidade ser que você era, porque você está se comprometendo em ser alguém melhor do que você, um belo dia percebeu que era, e nunca mais voltar atrás e viver uma mentira novamente.
Por isso quem quer que seja que venha nos cobrar coerência de atos coroando nossos discursos não está de forma alguma errado e nenhum de nós tem o direito de achar ruim ou se sentir ofendido quando alguém nos coloca contra a parede.
Precisamos disso, sermos coerentes.
Toda vez que dizemso A para as pessoas e fazemos B, sabe o que conseguimoes realmente? Provar não que ser A é bom ou é o certo mas que para que você possa ser B com sucesso, precisa fingir que é A e que o mundo seja A por fora, para ser B por dentro.
Então o mundo inteiro será uma farsa.
Será que não é esse o mundo que muito de nós, sem mesmo perceber, construímos?
Não era para a gente perceber desde pequeno que o mundo do faz de conta é apenas uma forma de nos embriagarmos e esquecermos os verdadeiros problemas da vida e os verdadeiros propósitos que realmente nos realizam?
Por que, de uma vez por todas criamos "cascas", redes de influências inúmeras para "armar" uma realidade, como se a vida fosse um enorme circo?
Só que um dia o espetáculo acaba. O circo se fecha, as barracas se desarmam o a verdade aparecerá.
Ninguém ira conseguir impedir. Um dia nós não estaremos mais aqui, o fato de alguém reconhecer ou não, não terá absolutamente importância alguma.
A não ser que, ao invés de assumirmos papéis, assumamos ser pessoas reais, com propósitos reais e atitudes reais, realmente interessadas em modificar o mundo para melhor, não apenas maquear o mundo em troca de um mísero e fugaz "reconhecimento"?
Essa vida que vivemos, ou acreditamos viver é feita antes de mais nada de oportunidades de escolha. e precisamos estar o quanto antes atentos para percebemos se escolhemos algo real, mesmo que sej algo difícil de ser vivido, que nos exija esforço ou se escolhemos uma ilusão linda, mas falsa, capaz de se dissolver aos ventos da mudança do mundo.
A mudança sempre vem, quando temos a sorte de presenciarmos crises econômicas, desastres e outras descgraças não terminamos nossa ilusões com o peso da morte, que nem sequer poderão nos oferecer a oportunidade de recomeçarmos do zero, sem cometer os mesmos erros.
Podemos escolher não somente vivermos uma mentira, mas também sermos simplesmente que nós somos verdadeiramente, correndo o risco de quem sabe alguém, algum dia nos dê algum valor ou também nos esforçarmos para sermos melhores, pessoas com mais valores, com esperança, que teima em ser alguém melhor para, em sendo melhor, agir no mundo de maneira a fazer com que o mundo seja melhor como reflexo de nosso atos como pessoas mais responsáveis, mais conscientes, não para sermos reconhecidos, mas para sermos simplesmente melhores, sermos coerentes, sermos verdadeiros.
Você pode se perguntar, se o destino de todos é o mesmo, então porque sermos alguém assim ou assado? E eu retorno perguntando: e quem pode garantir que o destino de todos nós é realmente este que a maioria acredita ser? e Se for diferente? E se o nosso destino estiver intimamente ligado a nossa vida? E se não existir nada mesmo?
Bom, seja qual for a hipótese que você defende, a resposta é sempre a mesma: deixe e se esforçe por não querer apenas ser reconhecido, mas por ter mérito em ser reconhecido, se esforce em ser alguém melhor, mesmo se você não conseguir ser reconhecido, pelo menos uma coisa você terá no final de tudo, você terá vivido uma vida real, e não uma mentira.
Seja você um ladrão, um santo, um homem de negócios, um artista ou seja lá o que for, o que TODOS nós queremos sempre, no final de tudo, é sempre a mesma coisa: RECONHECIMENTO.
Aí começam os problemas, pois todos se matam para que TODO MUNDO o veja da maneira como você quer que todo mundo o veja. Só que enquanto cada um de nós lutamos todo santo dia para criar o NOSSO espaço ao sol, não estamos tão interessados em reconhecer o esforço do outro que igualmente luta igual a um burro de carga para igualmente ser reconhecido.
Quando você começa a perceber esse princípio, então você dá uma parada e vai aos poucos prestando atenção nas coisas que os outros fazem, para de contrapartida forçar essas mesmas pessoas que você está notando a te notar.
Mas na verdade você quer é que te notem.
Daí surgem todas as politicagens e intrigas possíveis e imagináveis, pois um objetivo como o de ser notado, reconhecido, é apenas uma coisa sem nenhuma base ética, moral ou comprometimento com algo necessariamente bom ou positivo, apenas se você, por algum motivo, chegar à conclusão de que defender uma bandeira ética, moral ou simplesmente boa irá te fazer ser mais notado do que a maioria das pessoas.
Então cada um de nós começamos a defender princípios, e no início é sempre somente para que as pessoas prestem atenção em nós e assim nos sintamos admirados, valorizados, reconhecidos. Mesmo que depois quando nós tivermos a oportunidade de não estarmos sob holofotes, então nos despimos do ser "bonzinho" para sermos apenas "nós mesmos".
O que não percebemos é que desempenhando esse papel de seres "bonzinhos", tão querido e amados por todos, estamos na verdade apenas criando uam pessoa que todos reconhecem, mas essa pessoa não é você.
Você vive uma mentira.
A não ser que você se decida um dia, em se tornar aquela pessoa admirada.
Mas aí, todo dia, toda hora você terá que se esforçar ao máximo a ser 100% aquela pessoa gente fina que todos amam. Não haverá uma única oportunidade ser que você era, porque você está se comprometendo em ser alguém melhor do que você, um belo dia percebeu que era, e nunca mais voltar atrás e viver uma mentira novamente.
Por isso quem quer que seja que venha nos cobrar coerência de atos coroando nossos discursos não está de forma alguma errado e nenhum de nós tem o direito de achar ruim ou se sentir ofendido quando alguém nos coloca contra a parede.
Precisamos disso, sermos coerentes.
Toda vez que dizemso A para as pessoas e fazemos B, sabe o que conseguimoes realmente? Provar não que ser A é bom ou é o certo mas que para que você possa ser B com sucesso, precisa fingir que é A e que o mundo seja A por fora, para ser B por dentro.
Então o mundo inteiro será uma farsa.
Será que não é esse o mundo que muito de nós, sem mesmo perceber, construímos?
Não era para a gente perceber desde pequeno que o mundo do faz de conta é apenas uma forma de nos embriagarmos e esquecermos os verdadeiros problemas da vida e os verdadeiros propósitos que realmente nos realizam?
Por que, de uma vez por todas criamos "cascas", redes de influências inúmeras para "armar" uma realidade, como se a vida fosse um enorme circo?
Só que um dia o espetáculo acaba. O circo se fecha, as barracas se desarmam o a verdade aparecerá.
Ninguém ira conseguir impedir. Um dia nós não estaremos mais aqui, o fato de alguém reconhecer ou não, não terá absolutamente importância alguma.
A não ser que, ao invés de assumirmos papéis, assumamos ser pessoas reais, com propósitos reais e atitudes reais, realmente interessadas em modificar o mundo para melhor, não apenas maquear o mundo em troca de um mísero e fugaz "reconhecimento"?
Essa vida que vivemos, ou acreditamos viver é feita antes de mais nada de oportunidades de escolha. e precisamos estar o quanto antes atentos para percebemos se escolhemos algo real, mesmo que sej algo difícil de ser vivido, que nos exija esforço ou se escolhemos uma ilusão linda, mas falsa, capaz de se dissolver aos ventos da mudança do mundo.
A mudança sempre vem, quando temos a sorte de presenciarmos crises econômicas, desastres e outras descgraças não terminamos nossa ilusões com o peso da morte, que nem sequer poderão nos oferecer a oportunidade de recomeçarmos do zero, sem cometer os mesmos erros.
Podemos escolher não somente vivermos uma mentira, mas também sermos simplesmente que nós somos verdadeiramente, correndo o risco de quem sabe alguém, algum dia nos dê algum valor ou também nos esforçarmos para sermos melhores, pessoas com mais valores, com esperança, que teima em ser alguém melhor para, em sendo melhor, agir no mundo de maneira a fazer com que o mundo seja melhor como reflexo de nosso atos como pessoas mais responsáveis, mais conscientes, não para sermos reconhecidos, mas para sermos simplesmente melhores, sermos coerentes, sermos verdadeiros.
Você pode se perguntar, se o destino de todos é o mesmo, então porque sermos alguém assim ou assado? E eu retorno perguntando: e quem pode garantir que o destino de todos nós é realmente este que a maioria acredita ser? e Se for diferente? E se o nosso destino estiver intimamente ligado a nossa vida? E se não existir nada mesmo?
Bom, seja qual for a hipótese que você defende, a resposta é sempre a mesma: deixe e se esforçe por não querer apenas ser reconhecido, mas por ter mérito em ser reconhecido, se esforce em ser alguém melhor, mesmo se você não conseguir ser reconhecido, pelo menos uma coisa você terá no final de tudo, você terá vivido uma vida real, e não uma mentira.
Assinar:
Postagens (Atom)