TEREMOS PAZ?
Como nós conseguiremos viver em paz se os que estão bem não olham para os outros e os outros invejam os que estão bem?
24.2.05
22.2.05
Dez mandamentos para um ilustrador
DEZ MANDAMENTOS PARA UM ILUSTRADOR
Ontem , no meio do furdunzo, um amigo meu, o Márcio Rocha, me pediu para que escrevesse algo pra ele, enfim, para esclarescer sobre a situação do mercado de ilustração. No email de resposta, porém começou a surgir uma espécie de dez mandamentos para o ilustrador, que eu somente depois percebi que pode ser de grande utilidade.
Portanto eu irei reproduzir o email na integra.
Marcinho,
O lance é sempre complicado. O mercado brasileiro é complicado porque nas últimas décadas não cresceu. A sorte é que os ilustradores também não cresceram tanto assim. Acontece que o mercado perdeu o costume de utilizar ilustração. Agora, com o computador, começou a aparecer um monte de gente que desenha sem ter aprendido com profissionais, gente que acha que desenha e etc..
Um cara que começa a desenhar não vai ter lá um trabalho muito chamativo e nem muito bonito, portanto o seu trabalho não vai ter um retorno grande. Um cara que não aprendeu com profissionais mais experientes não é capaz nem de saber a utilidade comercial do que faz.
Isso faz com que tenha gente de HQ querendo fazer storyboar , nego de Storyboard querendo fazer arte final, nego de Arte final querendo fazer cartum e nego de cartum querendo fazer HQ. Acontesse que uma linguagem é eficaz na midia a qual ela se destina, nas outras ela perde funcionalidade e retorno.
Se você faz cartum e quer ilustra arte finais, deve primeiro aprender a trabalhar com arte final, e não querer levar todas as manhas de cartum pro meio de arte final que não vai dar o resultado comercial que uma arte final precisa ter. Aí, sem o mesmo poder de fogo, seu trabalho vai aos poucos valendo menos.
Esse é somente o começo das coisas.
O mercado de ilustração todo primeiro semestre é ruim primeiro porque o ano só começa depois do carnaval, nesse ano tá parado tudo por causa do aumento dos juros e pelo aumento da carga tributária. O governo, muitas vezes pode ajudar o atrapalhar o nosso mercado diretamente.
Em ano de eleição o problema é maior, pelo menso até a eleição passada, ninguém investia coma ameaça do poder mudar de mãos. Aí o anos acaba sendo totalmente ruim.
O que é necessário fazer para que isso modifique?
1-na época boa, junte dinheiro e planeje novos movimentos para enfrentar a época ruim.
2-sempre estude, treine, aprenda
3-não queira tirar proveito próprio, quando uma coisa mercadologicamente é bom pra você e ruim para os demais, à longo prazo é ruim pra todos
4-aprenda a fazer do tempo seu amigo. Pra tudo
5-saiba misturar ofícios que não sejam ligados diretamente com ilustração, tendo em vista poder inserir no seu contexto profissional e abrir novos horizontes comerciais
6-O público alvo dos ilustradores, ao contrário do que se pensa, são as pessoas e não os clientes. Ilustre para o povo, ilustre para que sua arte tenha utilidade, sirva para algum aprendizado para as pessoas comuns
7-Tenha princípios e faça tudo o que estiver de acordo com os seus princípios. Se você algum dia errar o caminho, poderá ater ter alguma vantagem financeira, mas irá criar um problema que você mesmo ou outra pessoa tenha que corrigir no futuro
8-Seja responsável. Muitas vezes você tera chances de transmitir uma mensagem para muitas pessoas através do seu trabalho. Por isso não perca seu tempo desenhando imbecilidades, coisas sem nexo, mostrando a bunda, escrevendo palavrões, fazendo picuinhas e fazendo o seu público perder tempo com coisas inúteis. Já que você tem um canal aberto utilize-o para fazer algo construtivo
9-Saiba unir forças com pessoas que também tenham princípios e ideais. Lute pela união e veja no seu colega de profissão um aliado e não um concorrente
10-Acredite no que faz
Eu acho que esses 10 mandamentozinhos podem ajudar e muito a se ter sucesso e vida longa numa profissão como a nossa, talvez até sirva pra mais..
[]'s
Flavio Roberto Mota
Ilustrador
11 3276 2956
11 9634 6856
http://www.flaviormota.kit.net
ICQ 61641833
AIM flaviormota
MSN flaviormota@hotmail.com
Ontem , no meio do furdunzo, um amigo meu, o Márcio Rocha, me pediu para que escrevesse algo pra ele, enfim, para esclarescer sobre a situação do mercado de ilustração. No email de resposta, porém começou a surgir uma espécie de dez mandamentos para o ilustrador, que eu somente depois percebi que pode ser de grande utilidade.
Portanto eu irei reproduzir o email na integra.
Marcinho,
O lance é sempre complicado. O mercado brasileiro é complicado porque nas últimas décadas não cresceu. A sorte é que os ilustradores também não cresceram tanto assim. Acontece que o mercado perdeu o costume de utilizar ilustração. Agora, com o computador, começou a aparecer um monte de gente que desenha sem ter aprendido com profissionais, gente que acha que desenha e etc..
Um cara que começa a desenhar não vai ter lá um trabalho muito chamativo e nem muito bonito, portanto o seu trabalho não vai ter um retorno grande. Um cara que não aprendeu com profissionais mais experientes não é capaz nem de saber a utilidade comercial do que faz.
Isso faz com que tenha gente de HQ querendo fazer storyboar , nego de Storyboard querendo fazer arte final, nego de Arte final querendo fazer cartum e nego de cartum querendo fazer HQ. Acontesse que uma linguagem é eficaz na midia a qual ela se destina, nas outras ela perde funcionalidade e retorno.
Se você faz cartum e quer ilustra arte finais, deve primeiro aprender a trabalhar com arte final, e não querer levar todas as manhas de cartum pro meio de arte final que não vai dar o resultado comercial que uma arte final precisa ter. Aí, sem o mesmo poder de fogo, seu trabalho vai aos poucos valendo menos.
Esse é somente o começo das coisas.
O mercado de ilustração todo primeiro semestre é ruim primeiro porque o ano só começa depois do carnaval, nesse ano tá parado tudo por causa do aumento dos juros e pelo aumento da carga tributária. O governo, muitas vezes pode ajudar o atrapalhar o nosso mercado diretamente.
Em ano de eleição o problema é maior, pelo menso até a eleição passada, ninguém investia coma ameaça do poder mudar de mãos. Aí o anos acaba sendo totalmente ruim.
O que é necessário fazer para que isso modifique?
1-na época boa, junte dinheiro e planeje novos movimentos para enfrentar a época ruim.
2-sempre estude, treine, aprenda
3-não queira tirar proveito próprio, quando uma coisa mercadologicamente é bom pra você e ruim para os demais, à longo prazo é ruim pra todos
4-aprenda a fazer do tempo seu amigo. Pra tudo
5-saiba misturar ofícios que não sejam ligados diretamente com ilustração, tendo em vista poder inserir no seu contexto profissional e abrir novos horizontes comerciais
6-O público alvo dos ilustradores, ao contrário do que se pensa, são as pessoas e não os clientes. Ilustre para o povo, ilustre para que sua arte tenha utilidade, sirva para algum aprendizado para as pessoas comuns
7-Tenha princípios e faça tudo o que estiver de acordo com os seus princípios. Se você algum dia errar o caminho, poderá ater ter alguma vantagem financeira, mas irá criar um problema que você mesmo ou outra pessoa tenha que corrigir no futuro
8-Seja responsável. Muitas vezes você tera chances de transmitir uma mensagem para muitas pessoas através do seu trabalho. Por isso não perca seu tempo desenhando imbecilidades, coisas sem nexo, mostrando a bunda, escrevendo palavrões, fazendo picuinhas e fazendo o seu público perder tempo com coisas inúteis. Já que você tem um canal aberto utilize-o para fazer algo construtivo
9-Saiba unir forças com pessoas que também tenham princípios e ideais. Lute pela união e veja no seu colega de profissão um aliado e não um concorrente
10-Acredite no que faz
Eu acho que esses 10 mandamentozinhos podem ajudar e muito a se ter sucesso e vida longa numa profissão como a nossa, talvez até sirva pra mais..
[]'s
Flavio Roberto Mota
Ilustrador
11 3276 2956
11 9634 6856
http://www.flaviormota.kit.net
ICQ 61641833
AIM flaviormota
MSN flaviormota@hotmail.com
21.2.05
Sobre uma mensagem do Montalvo
SOBRE UMA MENSAGEM DO MONTALVO
Hoje eu recebi pela lista de discução ilustrasite um email do Montalvo que mecheu muito com todo mundo, e comigo também.
Eu gostaria de postar aqui a mensagem na íntegra:
Caros,
Estive na abertura do evento da Abril, Ilustrando em Revista, e mesmo fascinado com a grandiosidade do evento, tão esperado por todos, o prazer de rever amigos de profissão, e principalmente a oportunidade de ver originais espetaculares, como os do Benício, Ziraldo, Nilton Ramalho entre tantos outros, conversando com os outros ilustradores a gente chega a uma conclusão nada esperançosa: A nossa profissão, ao menos no mercado editorial, está sendo estrangulada. A esperança de continuar vivendo disto está estrebuchando, roxinha, no chão.
É um consenso absoluto que os preços oferecidos (já que ilustrador nunca dá seu preço, ao contrário das relações comerciais no resto do mundo) estão muito abaixo da linha de sobrevivência, e cada vez mais os ilustradores estão buscando outras alternativas, seja trabalhando apenas com mercado de propaganda, direção de arte, vídeo e TV, internet, rádio (acreditem!), ou montando um comércio, etc. O último apaga a luz.
Eu mesmo trocaria no ato, meus 20 anos de profissão por um estacionamento ou um sushi bar (Não é força de expressão, é verdade mesmo). Não faço a troca hoje, porque nunca sobrou um centavo de um mês para o outro nestes anos todos, muito pelo contrário. Mesmo cobrando acima da famigerada e paleolítica "tabela" das editoras.
Neste evento conversei com editores de algumas revistas da Abril, que diziam que além de haver (veladamente, é claro) uma "onda" de evitar o uso de ilustração, havia um evidente constrangimento em chamar um ilustrador com a verba que eles tinham disponível, e acabavam achando outras alternativas, ou contratando alguém beeeem baratinho, mesmo que o resultado não fosse o ideal.
Estamos numa era de metas de faturamento, e a nossa fatia do bolo é perfeitamente "enxugável" porque sempre tem um que faça por menos, menos, menos, ou até de graça. E não é algo que acontece apenas em uma editora, agência ou empresa, é um padrão generalizado, acontece em todos os níveis. Todo o mercado está estrangulando as verbas e exigindo maior produtividade. Uma hora a casa cai, não tem economia que aguente tamanha pressão.
Entre um canapé e um gole de suco, lembramos de um tempo bom (pouco tempo, aliás, coisa de 5 ou 6 anos), em que publicar na Playboy e na Super eram as maiores metas profissionais de quem trabalhava com ilustração e fotografia. Era o máximo, só perdia para a National Geographic, que era o Everest dos criadores de imagem. Além de pagarem relativamente bem (era possível viver só disto), a aprovação dos trabalhos estava ligada diretamente a um rigoroso controle de qualidade. Hoje sabemos que não é mais assim, basta abrir as revistas para notar que o criério de escolha passa primeiro pela cotação do preço mais baixo. Apenas o melhor dos baratinhos é que tem chance de entrar nas páginas das publicações nacionais.
Com este evento, e a avaliação de portfolios como um dos pontos altos promovidos pela organização, fica no ar o temor que estejam procurando pela nova geração de baratinhos, que poderá suprir a demanda de ilustradores atuais, com preços ainda menores. Resta saber se os baratinhos conseguirão fazer 40 anos de carreira, como tantos que estão expostos neste evento. Eu, pessoalmente, duvido que façam um décimo disto como ilustradores profissionais (sem papai pagando facu, carrinho zero, etc. Profissional paga suas próprias contas, todas elas).
Em 1998 eu negociava facilmente até R$ 1500,00 por uma página dupla. No ano passado recebi propostas "pacote", de 3 duplas mais capa por inacreditáveis R$ 1000,00. Um Pacote como este deveria ser aberto apenas pelo GOE ou pelo esquadrão anti-bomba. Em outra ocasião me ofereceram R$ 180,00 por uma inteira, (que com muito esforço viraram R$ 450,00).
Mesmo que tivessem mantido os mesmos preços por 7 anos, já seria um grande prejuízo, mas a revisão dos valores das tabelas só anda de marcha-a-ré, e segue atropelando na contra-mão da economia mundial.
Uma simples busca no google com a seguinte frase "em 1998 custava", trouxe resultados que falam por si:
- O litro da gasolina, que em 1998 custava R$ 0,744, passou para R$ 2,00 (2002)
- Em 1998, uma Honda CB 500 custava R$8.900,00. Em 2003, custa R$17.600,00.
- O metro quadrado de um desses escritórios, que em 1998 custava, em média, R$35, atualmente (2001) está em torno de R$ 65. A estimativa do mercado é de que, até o fim de 2002, o aluguel desse mesmo metro quadrado chegue a US$ 45.
- Um cartucho de tinta que em 1998 custava R$ 48 hoje está saindo por R$ 100.
- valor total da obra que em 1998 custava R$ 19,606 milhões passou para cerca de R$ 87,699 milhões, representando assim um acréscimo de 347%
Isto sem falar da grande batalha por direitos autorais, subtraídos por contratos absurdos, aviltantes, tirando das mãos dos autores os lucros de outras edições, publicações, idiomas, países e utilizações, muito além da solicitação inicial, que deveria ser para um único fim, em uma única edição. Pagando o mínimo e utilizando ao máximo, nesta relação comercial entre editoras e colaboradores, é fácil perceber quem sai perdendo, sempre.
Curioso é que há conclusões que se chega só quando conversamos com os colegas. Qualquer um que reclame dos valores, e principalmente das cláusulas dos contratos, recebe a mesma resposta: "você é o único que reclama disto".
Esta resposta ensaiada vai para a mesma lista de mentiras clássicas, como "vamos vestir a camisa", "eu sou honesto", "no próximo trabalho a gente compensa", "la garantia soy jo", "esta empresa é uma grande família", "não precisa me ligar, eu te ligo", "eu também estou investindo neste trabalho", "você é o primeiro, meu amor", "juro que é só a cabecinha, meu bem".
Ao voltar pra casa, o tema "o canto do cisne" não saía da minha cabeça.
Abraços,
Montalvo
Muitas foram as respostas e discuções, muitas foram as opiniões.
Eu gostaria de colocar aqui a minha opinião, num email de resposta que eu enviei no começo da noite:
O mercado brasileiro nunca foi muito bom mesmo, acontece que havia uma época em que ilustrador era o cara que fazia um "puta trabalho" com uma técnica insuperável, era gente com estudo, anos de treino. Hoje en dia qualquer garatuja da vida transforma um Zé mané em ilustrador. O mercado editorial com sua sede de novidades, começo a abrir as portas para qualquer ilustração e qualquer ilustrador, bons ou ruins, só que nessa, os ilustradores que fazem um precinho mais em conta levam vantagem.
No começo as artes, todas imensamente trabalhadas, cheias de vida, eram um acréscimo violento de beleza e de valor estético em um livro. Com o tempo, esse impacto foi diminuindo e a importância da ilustração também, tanto é assim que muita gente pensa em ilustração como "tapa buraco". Uma coisa que deveria ter status de arte virou remendo! Quanto você pagaria para ter uma obra de arte na parede da sua casa? E quanto você pagaria para ter um remendo na parede? Eu duvido que alguém nessa lista pensou em pagar por um remendo a mesma coisa que pagaria para ter um "van Gogh" um "Monet" um "Cézanne" ou um "Miró". O pior de tudo é que o remendo para ser considerado "bem feito" precisaria passar desapercebido na parede.
Tem trocentos neguinhos ilustrando pra livro, no ano passado eu e o Tuco pegamos alguns livros da FTD pra fazer e quase viramos do avesso. R$80,00 por página e cada vez que vinha um livro novo, tinha menos prazo. E não pensem que era uma ilustração por página, era ilustração pra dar com pau! No começo a gente pensou: Vamos topar porque é uma oportunidade, sei lá, quem sabe não dá algum fruto? No final a gente pensava: Tomara que eles esqueçam que a gente existe! Nós não fazemos a mínima questão de voltar a trabalhar pra eles.
Acontece que se o pessoal das editoras invadirem o espaço das agências, sabe o que vai acontecer a longo prazo? A mesma coisa que acontece no mercado editorial!!!! Aliás, isso já está acontecendo! Tem uma cacetada de agência grande contratando moleque que mal sabe desenhar uma orelha pra fazer rabiscos com se fossem manchas, e outros tantos que vendem desenhos de história em quadrinhos como se fossem manchas. Aí na hora de produzir, o diretor do filme fica puto porque o cliente quer um cara musculoso igual ao do Storyboard, só que não existe cara musculoso daquele jeito, Aliás tem musculo no cara que nem existe... E as minas com cintura de vespa e peito de pomba? Alguém já viu uma dessa na rua? Nem eu!
Aí o Storyboard perde importância, o cara te fala, não faz muito detalhado porque o diretor não gosta!!! Ô Loco, meu! 150 paus num quadrinho todo largado, até meu filho faz melhor... Tudo por causa do imbecil que fodeu com os caras que mancham e não se toca que tem que primeiro aprender para depois se enfiar pra fazer um trabalho.
Meu, se um cara que acha bom R$80,00 por uma página fizer uma ilustração do mesmo tamanho para arte final de um cliente grande, empresa multinacional, pra sair na veja, vai cobrar quanto??? Uns R$500,00!! E vai sair dando pulinho de alegria, o trouxa! Se tivesse cobrado R$5000,00 ainda teria saído barato!
Aí, você ilustrador com trinta e tralalá anos de estrada, que manja de tudo e mais um pouco, sabe misturar cor, juntar estilos, estuda, se vira no avesso, faz meia dúzia de estudo antes de decidir por finalizar um trabalho, corre atrás de referência, compra livros de arte (caríssimos por sinal) para poder estudar, tira foto com máquina profissional e filme de cromo, usa computador profissional, tablet profissional, pincel profissional, tinta profissional, papel profissional e paga 40% de imposto , vai cobrar R$500,00?? Quinhentinho num dá nem pro começo! Pro Zé Mané que desenha com lápis nº2 no sulfitão, pinta com pincel Tigre e gouache gato preto, tira foto em maquininha digital de promoção no camelô, usa tablet genius de R$100,00 num PC Xing Ling de R$1500,00 se ganahr esse valor mais umas quator vezes no ano, já tá levando lucro!
O segundo tá a la Chinesa!
É imbatível! Imbostível!!!!
Tem mais é que passar uma Tsunami e matar todo esse bando de destruidor da qualidade! A QUALIDADE do que se faz à alguns anos está sofrendo um ataque pior do que qualquer Tsunami.
Vocês já compraram um produto Chinês? É menos que a metade do preço de qualquer similar feito em qualquer outro lugar do mundo. Mas já viram a qualidade? Tudo mal acabado, cheio de rebarba, feito nas coxas mesmo! Sorte que é barato! E olha que os caras lá ganham menos que a metade de nóis aqui e trabalham mais que o dobro. Ah, e são tratados como bicho!
....Mas tão ficando rico!!!!!
Vocês querem fazer a mesma coisa? Vamos contratar uns escravos pra trabalhar umas 20 hora por dia, pagar salário mínimo sem nenhum benefício e vender quadrinho de storyboard por R$30,00! Vamos conquistar o mercado! O trabalho é uma merda? E daí, tamos ficando rico!!!!
Vamo Aproveitaááá....!!!
Sinto muito, mas eu prefiro deitar a minha cabeça no travesseiro e dormir com a consciência em paz! Eu acho que qualidade é mais importante do que valore$, acontece que qualquer coisa boa vale $$$$, porque é único, não tem rebarba, é fruto de uma mente que ama o que faz, que se importa com a qualidade e com a beleza, e isso, bem ou mal, vai acabar sendo transmitida para o consumidor, que vai sentir algo muito melhor com aquele trabalho, mais sereno, mais harmonioso, mais saudável. Se você que leu esse email até aqui e ainda não sentiu vontade de deixar a mensagem de lado, então coloque uma coisa na sua cabeça: lute para fazer sempre o melhor, para treinar, para aprender. Tenha ética, humildade e boa vontade. Seja comprometido com o valor artístico do que você faz, e não com o valor monetário. Valorize o que precisa ser valorizado. E, acima de tudo, não queira pegar o mercado do outro profissional, apenas conquiste o seu mercado. não queira destruir, queira somar.
Nós precisamos nos valorizar, nos promover, mostrar pelos nosso atos e pelos nosso trabalhos que somos comprometidos, queremos evoluir. Talvez esse seja o momento que a gente possa pensar, refletir em abrir novos horizontes, novos mercados, chegar mais próximo do consumindor, do nosso consumidor a ampliar os nossos consumidores em potencial. Os ilustradores criaram um paradigma de que somente o mercado editorial e de propaganda é o nosso público, precisamos romper esse paradigma, ampliar nossos horizontes e não ficarmos nos matando para ver que vai ficar com o pedaço maior do bife. Que tal se a gente começasse hoje?
[]'s
Flavio Roberto Mota
Agora, eu gostaria que quem estiver lendo também pudesse acrescentar alguma coisa.
Hoje eu recebi pela lista de discução ilustrasite um email do Montalvo que mecheu muito com todo mundo, e comigo também.
Eu gostaria de postar aqui a mensagem na íntegra:
Caros,
Estive na abertura do evento da Abril, Ilustrando em Revista, e mesmo fascinado com a grandiosidade do evento, tão esperado por todos, o prazer de rever amigos de profissão, e principalmente a oportunidade de ver originais espetaculares, como os do Benício, Ziraldo, Nilton Ramalho entre tantos outros, conversando com os outros ilustradores a gente chega a uma conclusão nada esperançosa: A nossa profissão, ao menos no mercado editorial, está sendo estrangulada. A esperança de continuar vivendo disto está estrebuchando, roxinha, no chão.
É um consenso absoluto que os preços oferecidos (já que ilustrador nunca dá seu preço, ao contrário das relações comerciais no resto do mundo) estão muito abaixo da linha de sobrevivência, e cada vez mais os ilustradores estão buscando outras alternativas, seja trabalhando apenas com mercado de propaganda, direção de arte, vídeo e TV, internet, rádio (acreditem!), ou montando um comércio, etc. O último apaga a luz.
Eu mesmo trocaria no ato, meus 20 anos de profissão por um estacionamento ou um sushi bar (Não é força de expressão, é verdade mesmo). Não faço a troca hoje, porque nunca sobrou um centavo de um mês para o outro nestes anos todos, muito pelo contrário. Mesmo cobrando acima da famigerada e paleolítica "tabela" das editoras.
Neste evento conversei com editores de algumas revistas da Abril, que diziam que além de haver (veladamente, é claro) uma "onda" de evitar o uso de ilustração, havia um evidente constrangimento em chamar um ilustrador com a verba que eles tinham disponível, e acabavam achando outras alternativas, ou contratando alguém beeeem baratinho, mesmo que o resultado não fosse o ideal.
Estamos numa era de metas de faturamento, e a nossa fatia do bolo é perfeitamente "enxugável" porque sempre tem um que faça por menos, menos, menos, ou até de graça. E não é algo que acontece apenas em uma editora, agência ou empresa, é um padrão generalizado, acontece em todos os níveis. Todo o mercado está estrangulando as verbas e exigindo maior produtividade. Uma hora a casa cai, não tem economia que aguente tamanha pressão.
Entre um canapé e um gole de suco, lembramos de um tempo bom (pouco tempo, aliás, coisa de 5 ou 6 anos), em que publicar na Playboy e na Super eram as maiores metas profissionais de quem trabalhava com ilustração e fotografia. Era o máximo, só perdia para a National Geographic, que era o Everest dos criadores de imagem. Além de pagarem relativamente bem (era possível viver só disto), a aprovação dos trabalhos estava ligada diretamente a um rigoroso controle de qualidade. Hoje sabemos que não é mais assim, basta abrir as revistas para notar que o criério de escolha passa primeiro pela cotação do preço mais baixo. Apenas o melhor dos baratinhos é que tem chance de entrar nas páginas das publicações nacionais.
Com este evento, e a avaliação de portfolios como um dos pontos altos promovidos pela organização, fica no ar o temor que estejam procurando pela nova geração de baratinhos, que poderá suprir a demanda de ilustradores atuais, com preços ainda menores. Resta saber se os baratinhos conseguirão fazer 40 anos de carreira, como tantos que estão expostos neste evento. Eu, pessoalmente, duvido que façam um décimo disto como ilustradores profissionais (sem papai pagando facu, carrinho zero, etc. Profissional paga suas próprias contas, todas elas).
Em 1998 eu negociava facilmente até R$ 1500,00 por uma página dupla. No ano passado recebi propostas "pacote", de 3 duplas mais capa por inacreditáveis R$ 1000,00. Um Pacote como este deveria ser aberto apenas pelo GOE ou pelo esquadrão anti-bomba. Em outra ocasião me ofereceram R$ 180,00 por uma inteira, (que com muito esforço viraram R$ 450,00).
Mesmo que tivessem mantido os mesmos preços por 7 anos, já seria um grande prejuízo, mas a revisão dos valores das tabelas só anda de marcha-a-ré, e segue atropelando na contra-mão da economia mundial.
Uma simples busca no google com a seguinte frase "em 1998 custava", trouxe resultados que falam por si:
- O litro da gasolina, que em 1998 custava R$ 0,744, passou para R$ 2,00 (2002)
- Em 1998, uma Honda CB 500 custava R$8.900,00. Em 2003, custa R$17.600,00.
- O metro quadrado de um desses escritórios, que em 1998 custava, em média, R$35, atualmente (2001) está em torno de R$ 65. A estimativa do mercado é de que, até o fim de 2002, o aluguel desse mesmo metro quadrado chegue a US$ 45.
- Um cartucho de tinta que em 1998 custava R$ 48 hoje está saindo por R$ 100.
- valor total da obra que em 1998 custava R$ 19,606 milhões passou para cerca de R$ 87,699 milhões, representando assim um acréscimo de 347%
Isto sem falar da grande batalha por direitos autorais, subtraídos por contratos absurdos, aviltantes, tirando das mãos dos autores os lucros de outras edições, publicações, idiomas, países e utilizações, muito além da solicitação inicial, que deveria ser para um único fim, em uma única edição. Pagando o mínimo e utilizando ao máximo, nesta relação comercial entre editoras e colaboradores, é fácil perceber quem sai perdendo, sempre.
Curioso é que há conclusões que se chega só quando conversamos com os colegas. Qualquer um que reclame dos valores, e principalmente das cláusulas dos contratos, recebe a mesma resposta: "você é o único que reclama disto".
Esta resposta ensaiada vai para a mesma lista de mentiras clássicas, como "vamos vestir a camisa", "eu sou honesto", "no próximo trabalho a gente compensa", "la garantia soy jo", "esta empresa é uma grande família", "não precisa me ligar, eu te ligo", "eu também estou investindo neste trabalho", "você é o primeiro, meu amor", "juro que é só a cabecinha, meu bem".
Ao voltar pra casa, o tema "o canto do cisne" não saía da minha cabeça.
Abraços,
Montalvo
Muitas foram as respostas e discuções, muitas foram as opiniões.
Eu gostaria de colocar aqui a minha opinião, num email de resposta que eu enviei no começo da noite:
O mercado brasileiro nunca foi muito bom mesmo, acontece que havia uma época em que ilustrador era o cara que fazia um "puta trabalho" com uma técnica insuperável, era gente com estudo, anos de treino. Hoje en dia qualquer garatuja da vida transforma um Zé mané em ilustrador. O mercado editorial com sua sede de novidades, começo a abrir as portas para qualquer ilustração e qualquer ilustrador, bons ou ruins, só que nessa, os ilustradores que fazem um precinho mais em conta levam vantagem.
No começo as artes, todas imensamente trabalhadas, cheias de vida, eram um acréscimo violento de beleza e de valor estético em um livro. Com o tempo, esse impacto foi diminuindo e a importância da ilustração também, tanto é assim que muita gente pensa em ilustração como "tapa buraco". Uma coisa que deveria ter status de arte virou remendo! Quanto você pagaria para ter uma obra de arte na parede da sua casa? E quanto você pagaria para ter um remendo na parede? Eu duvido que alguém nessa lista pensou em pagar por um remendo a mesma coisa que pagaria para ter um "van Gogh" um "Monet" um "Cézanne" ou um "Miró". O pior de tudo é que o remendo para ser considerado "bem feito" precisaria passar desapercebido na parede.
Tem trocentos neguinhos ilustrando pra livro, no ano passado eu e o Tuco pegamos alguns livros da FTD pra fazer e quase viramos do avesso. R$80,00 por página e cada vez que vinha um livro novo, tinha menos prazo. E não pensem que era uma ilustração por página, era ilustração pra dar com pau! No começo a gente pensou: Vamos topar porque é uma oportunidade, sei lá, quem sabe não dá algum fruto? No final a gente pensava: Tomara que eles esqueçam que a gente existe! Nós não fazemos a mínima questão de voltar a trabalhar pra eles.
Acontece que se o pessoal das editoras invadirem o espaço das agências, sabe o que vai acontecer a longo prazo? A mesma coisa que acontece no mercado editorial!!!! Aliás, isso já está acontecendo! Tem uma cacetada de agência grande contratando moleque que mal sabe desenhar uma orelha pra fazer rabiscos com se fossem manchas, e outros tantos que vendem desenhos de história em quadrinhos como se fossem manchas. Aí na hora de produzir, o diretor do filme fica puto porque o cliente quer um cara musculoso igual ao do Storyboard, só que não existe cara musculoso daquele jeito, Aliás tem musculo no cara que nem existe... E as minas com cintura de vespa e peito de pomba? Alguém já viu uma dessa na rua? Nem eu!
Aí o Storyboard perde importância, o cara te fala, não faz muito detalhado porque o diretor não gosta!!! Ô Loco, meu! 150 paus num quadrinho todo largado, até meu filho faz melhor... Tudo por causa do imbecil que fodeu com os caras que mancham e não se toca que tem que primeiro aprender para depois se enfiar pra fazer um trabalho.
Meu, se um cara que acha bom R$80,00 por uma página fizer uma ilustração do mesmo tamanho para arte final de um cliente grande, empresa multinacional, pra sair na veja, vai cobrar quanto??? Uns R$500,00!! E vai sair dando pulinho de alegria, o trouxa! Se tivesse cobrado R$5000,00 ainda teria saído barato!
Aí, você ilustrador com trinta e tralalá anos de estrada, que manja de tudo e mais um pouco, sabe misturar cor, juntar estilos, estuda, se vira no avesso, faz meia dúzia de estudo antes de decidir por finalizar um trabalho, corre atrás de referência, compra livros de arte (caríssimos por sinal) para poder estudar, tira foto com máquina profissional e filme de cromo, usa computador profissional, tablet profissional, pincel profissional, tinta profissional, papel profissional e paga 40% de imposto , vai cobrar R$500,00?? Quinhentinho num dá nem pro começo! Pro Zé Mané que desenha com lápis nº2 no sulfitão, pinta com pincel Tigre e gouache gato preto, tira foto em maquininha digital de promoção no camelô, usa tablet genius de R$100,00 num PC Xing Ling de R$1500,00 se ganahr esse valor mais umas quator vezes no ano, já tá levando lucro!
O segundo tá a la Chinesa!
É imbatível! Imbostível!!!!
Tem mais é que passar uma Tsunami e matar todo esse bando de destruidor da qualidade! A QUALIDADE do que se faz à alguns anos está sofrendo um ataque pior do que qualquer Tsunami.
Vocês já compraram um produto Chinês? É menos que a metade do preço de qualquer similar feito em qualquer outro lugar do mundo. Mas já viram a qualidade? Tudo mal acabado, cheio de rebarba, feito nas coxas mesmo! Sorte que é barato! E olha que os caras lá ganham menos que a metade de nóis aqui e trabalham mais que o dobro. Ah, e são tratados como bicho!
....Mas tão ficando rico!!!!!
Vocês querem fazer a mesma coisa? Vamos contratar uns escravos pra trabalhar umas 20 hora por dia, pagar salário mínimo sem nenhum benefício e vender quadrinho de storyboard por R$30,00! Vamos conquistar o mercado! O trabalho é uma merda? E daí, tamos ficando rico!!!!
Vamo Aproveitaááá....!!!
Sinto muito, mas eu prefiro deitar a minha cabeça no travesseiro e dormir com a consciência em paz! Eu acho que qualidade é mais importante do que valore$, acontece que qualquer coisa boa vale $$$$, porque é único, não tem rebarba, é fruto de uma mente que ama o que faz, que se importa com a qualidade e com a beleza, e isso, bem ou mal, vai acabar sendo transmitida para o consumidor, que vai sentir algo muito melhor com aquele trabalho, mais sereno, mais harmonioso, mais saudável. Se você que leu esse email até aqui e ainda não sentiu vontade de deixar a mensagem de lado, então coloque uma coisa na sua cabeça: lute para fazer sempre o melhor, para treinar, para aprender. Tenha ética, humildade e boa vontade. Seja comprometido com o valor artístico do que você faz, e não com o valor monetário. Valorize o que precisa ser valorizado. E, acima de tudo, não queira pegar o mercado do outro profissional, apenas conquiste o seu mercado. não queira destruir, queira somar.
Nós precisamos nos valorizar, nos promover, mostrar pelos nosso atos e pelos nosso trabalhos que somos comprometidos, queremos evoluir. Talvez esse seja o momento que a gente possa pensar, refletir em abrir novos horizontes, novos mercados, chegar mais próximo do consumindor, do nosso consumidor a ampliar os nossos consumidores em potencial. Os ilustradores criaram um paradigma de que somente o mercado editorial e de propaganda é o nosso público, precisamos romper esse paradigma, ampliar nossos horizontes e não ficarmos nos matando para ver que vai ficar com o pedaço maior do bife. Que tal se a gente começasse hoje?
[]'s
Flavio Roberto Mota
Agora, eu gostaria que quem estiver lendo também pudesse acrescentar alguma coisa.
16.2.05
A Mancha e o Storyboard
A MANCHA E O STORYBOARD
Imaginem vocês terem que representar um determinado anúncio ou um filme sem que pra isso você precise produzir fotos ou filmes, mas que você pudesse transmitir a mesma sensação de uma imagem real. Essa é a necessidade que criou o mancha!
A mancha tem como utilidade única passar uma impressão de uma imagem real, sem que ela necessariamente seja tão real. Por isso a mancha utlizada em anúncios e Storyboards bebe, e muito nas águas do Impressionismo. Uma mancha precisa obedecer aos mesmos princípios utilizados na pintura Impressionista, de mestres como Monet, Degas, Renoir, Cézzane?.
Você poderão perceber que o Impressionismo é um estilo que a forma não precisa ser necessariamente detalhada, mas deve passar todas as impressões de uma imagem real. Notem que o princípio da macha utlizada para layout é muito diferente do princípio das ilustrações de arte final aonde o detalhismo e o acabamento são obrigatórios. No caso do Storyboard o ilustrador também precisa utilizar uma outra linguagem: A das Histórias em Quadrinhos. A linguagem de HQ consegue transmitir ritmo e seqüência como se você estivesse vendo um filme de verdade. Tudo pode ser desenvolvido na linguagem dos quadrinhos, ângulos e movimentos de camera.
A um tempo atrás as manchas quase desapareceram no mercado brasileiro, existe uma certa quebra com relação aos profissionais que dominam a técnica e a linguagem das manchas de Storyboard. Alguns bons ilustradores de mancha não puderam criar uma nova geração que soubesse manchar tão bem quanto eles mesmos, muitos assitentes de arte que entraram no mercado publicitário desde a década de 90 foi cada vez mais estimulado a deixar de ilustrar para operar o computador ou passar a trabalhar com Direção de Arte. Por isso atualmente esse espaço no Mercado acabou sendo abocanhado por artistas de Histórias em Quadrinhos, que dominam muito bem a linguagem da arte seqüencial, mas infelismente não são tão bons em transmitir a sensação de uma imagem como algo real, além de não terem experiência em materiais tradicionais e de qualidade, já que em HQ somente se usa como material tradicional a tinta Nankin.
Isso trás alguns problemas que antigamente não existiam como, por exemplo, quando um cliente aprova um storyboard em estilo de HQ, esse mesmo cliente vai querer que todas as mulheres utilizadas no filme aprovado sejam peitudas, de cinturinha finíssima e todos os homens sejam exageradamente musculosos. O que muitas vezes chega ao limite do impossível, já que a estilização de HQ é puxada pra um padrão que muito se difere da realidade.
Outro ponto que acabou depreciando a arte de Storyboard foi o fato desses profissionais não utilizarem material de qualidade, isso fez com que o valor do Storyboard caísse, já que o custo de produção por quadrinho se tornou menor e com uma qualidade visivelmente inferior. Embora não seja levado em conta, esse processo acabou gerando um círculo vicioso. Manchas com menor qualidade têm menos impacto com os clientes, que aprovam menos filmes e anúncios.
Quando aprovam, têm menos condições de reproduzir os filmes e fotos tal qual foram concebidos nas manchas, gerando maiores insatisfações com os profissonais que fazem comerciais e fotos, que passam a preferir trabalhar somente com roteiros sem Storyboards. Dessa forma as manchas acabam deixando de ter utilidade, e assim por diante?
Enquanto que uma mancha feita de acordo com os pricípios básicos da sua linguagem conseguem satisfazer melhor os clientes, representar melhor a realidade, e até mesmo ajudar os profissionais que finalizam filmes e fotos a resolverem a sua etapa no processo produtivo com maior rapidez e eficiência, o contrário acontece quando uma mancha começa a ser utlizada como meio de se exprimir estilos que embora estjam na moda, não satisfazem a suas necessidades básicas.
Seja um profissional responsável, procure ilustradores responsáveis e que estejam comprometidos com o processo criativo sem personalismos inconsequentes. Estilos são muito bem vindos quando se trata de arte final.
Imaginem vocês terem que representar um determinado anúncio ou um filme sem que pra isso você precise produzir fotos ou filmes, mas que você pudesse transmitir a mesma sensação de uma imagem real. Essa é a necessidade que criou o mancha!
A mancha tem como utilidade única passar uma impressão de uma imagem real, sem que ela necessariamente seja tão real. Por isso a mancha utlizada em anúncios e Storyboards bebe, e muito nas águas do Impressionismo. Uma mancha precisa obedecer aos mesmos princípios utilizados na pintura Impressionista, de mestres como Monet, Degas, Renoir, Cézzane?.
Você poderão perceber que o Impressionismo é um estilo que a forma não precisa ser necessariamente detalhada, mas deve passar todas as impressões de uma imagem real. Notem que o princípio da macha utlizada para layout é muito diferente do princípio das ilustrações de arte final aonde o detalhismo e o acabamento são obrigatórios. No caso do Storyboard o ilustrador também precisa utilizar uma outra linguagem: A das Histórias em Quadrinhos. A linguagem de HQ consegue transmitir ritmo e seqüência como se você estivesse vendo um filme de verdade. Tudo pode ser desenvolvido na linguagem dos quadrinhos, ângulos e movimentos de camera.
A um tempo atrás as manchas quase desapareceram no mercado brasileiro, existe uma certa quebra com relação aos profissionais que dominam a técnica e a linguagem das manchas de Storyboard. Alguns bons ilustradores de mancha não puderam criar uma nova geração que soubesse manchar tão bem quanto eles mesmos, muitos assitentes de arte que entraram no mercado publicitário desde a década de 90 foi cada vez mais estimulado a deixar de ilustrar para operar o computador ou passar a trabalhar com Direção de Arte. Por isso atualmente esse espaço no Mercado acabou sendo abocanhado por artistas de Histórias em Quadrinhos, que dominam muito bem a linguagem da arte seqüencial, mas infelismente não são tão bons em transmitir a sensação de uma imagem como algo real, além de não terem experiência em materiais tradicionais e de qualidade, já que em HQ somente se usa como material tradicional a tinta Nankin.
Isso trás alguns problemas que antigamente não existiam como, por exemplo, quando um cliente aprova um storyboard em estilo de HQ, esse mesmo cliente vai querer que todas as mulheres utilizadas no filme aprovado sejam peitudas, de cinturinha finíssima e todos os homens sejam exageradamente musculosos. O que muitas vezes chega ao limite do impossível, já que a estilização de HQ é puxada pra um padrão que muito se difere da realidade.
Outro ponto que acabou depreciando a arte de Storyboard foi o fato desses profissionais não utilizarem material de qualidade, isso fez com que o valor do Storyboard caísse, já que o custo de produção por quadrinho se tornou menor e com uma qualidade visivelmente inferior. Embora não seja levado em conta, esse processo acabou gerando um círculo vicioso. Manchas com menor qualidade têm menos impacto com os clientes, que aprovam menos filmes e anúncios.
Quando aprovam, têm menos condições de reproduzir os filmes e fotos tal qual foram concebidos nas manchas, gerando maiores insatisfações com os profissonais que fazem comerciais e fotos, que passam a preferir trabalhar somente com roteiros sem Storyboards. Dessa forma as manchas acabam deixando de ter utilidade, e assim por diante?
Enquanto que uma mancha feita de acordo com os pricípios básicos da sua linguagem conseguem satisfazer melhor os clientes, representar melhor a realidade, e até mesmo ajudar os profissionais que finalizam filmes e fotos a resolverem a sua etapa no processo produtivo com maior rapidez e eficiência, o contrário acontece quando uma mancha começa a ser utlizada como meio de se exprimir estilos que embora estjam na moda, não satisfazem a suas necessidades básicas.
Seja um profissional responsável, procure ilustradores responsáveis e que estejam comprometidos com o processo criativo sem personalismos inconsequentes. Estilos são muito bem vindos quando se trata de arte final.
12.2.05
Inteligencia X Burrice & Ignorancia X Cultura
INTELIGÊNCIA X BURRICE E IGNORÂNCIA X CULTURA
A maior parte das pessoas costumam confundir, burrice com ignorância assim como inteligência com cultura.
Vamos definir cada um dos itens para que possamos compreender o que cada coisa significa realmente.
Ignorante é a pessoa que não tem conhecimento.
Burro é a pessoa que tem dificuldades de aprendizado.
Culto é quem tem conhecimento vasto à respeito de um ou vários assuntos.
Inteligente é quem consegue se adaptar as novas situações com facilidade, é quem tem facilidade em resolver problemas.
Portanto, é possível existir pessoas inteligentes e ignorantes ao mesmo tempo, assim como também é possível existir pessoas cultas e burras.
Isso consegue explicar porque existe tanta gente com graduação incapaz enquanto existe tanta gente sem estudo com um grau extremo de capacidade para se adaptar à sua miséria.
Aliás, uma pessoa ignorante, sente que sabe pouco e se esforça em fazer com que o seu parco conhecimento renda. Caso perceba que seu conhecimento não confere uma grande capacidade para resolver problemas, tem duas opções, ou sai correndo atrás de conhecimento em quantidade que compense a sua incapacidade intelectual ou se conforma com sua natureza e acaba de certa forma desenvolvendo sua humildade. Então nós podemos perfeitamente perceber o caráter de uma pessoa burra, se for humilde, utiliza a sua deficiência intelectual para desenvolver ainda mais a sua humildade, se for orgulhoso, irá fazer de tudo para que todos um dia se convençam de que estão errados, não percebendo que a única pessoa que precisa ser convencida é a si mesmo. Mas enfim, trata-se de um burro! Eu pessoalmente acho que a humildade é uma qualidade muito mais notável do que a inteligência.
Já quem é inteligente não se preocupa tanto se aquilo que sabe é pouco, pois com o pouco que sabe é capaz de resolver senão todos os seus problemas, a grande maioria deles. Tem uma vantagem enorme com relação aos outros, que é a capacidade de aprender sozinho, ou de expadir seu conhecimento por dedução lógica, enquanto que o burro somente expande seu conhecimento coma vida acadêmica.
Quem é inteligente, quando tem a oportunidade de aprender consegue a cada novo aprendizado abrir novos horizontes de conhecimento e perceber todo um mundo novo à sua volta, enquanto que o burro somente consegue conhecer até aonde te foi ensinado alguma coisa. O burro precisa ser culto, para que possa ser confiável, decora textos enormes e lê o máximo que consegue e somente aceita as coisas que já leu; como seu raciocínio não consegue alçar vôos muito altos e muito menos abstrair informações, costuma escarnecer das conclusões de pessoas menos cultas, mas que são mais inteligentes porque chegam à conclusões que fogem dos padrões acadêmicos, tomando as teorias desenvolvida por outros cérebros como o certo porque o outro cérebro foi a fonte da sua informação. Infelismente acaba meio que tomando emprestado a inteligência alheia, para rebater aos intelectos mais livres e fortes como uma forma de se defender da exposição de tal capacidade de raciocínio. Quem tem cultura sem ter inteligência costuma tartar as pessoa inteligentes como se fossem crianças. Quando detêm poder, se esforçam o quanto podem para garantir que todos os que estão à sua volta nunca tenham acesso ao estudo e nem a cultura, já que sabem que uma pessoa mais inteligente que ele, se tiver a mesma formação que a sua irá facilmente se sobrepor ao seu domínio.
O inteligente, se tiver cultura se tornará um gênio. Se for orgulhoso irá fazer de tudo para ser reconhecido, e como é inteligente, não terá dificuldades para que o reconhecimento público aconteça. Não costuma ter muito medo de ser dominado, pois sabe que tem capacidade. Geralmente disputa poder com outras pessoas e faz da inteligência arma para sobrepor-se perante seus concorrentes. Se for humilde, terá vontade de passar desapercebido, não fará a minima questão de mostra sua genialidade, mas acabará mostrando-a assim que começar a desempenhar alguma atividade.
Será uma pessoa que se destacará na multidão sem que pra isso faça esforço e certamente sofrerá muitos problemas com os cultos que são burros. Será um tipo de pessoa que usará a sua inteligência e cultura à serviço de todos, irá ensinar e explicar pacientemente seja lá quem for, não terá medo de ensinar, muito menos da concorrência de alguém com maior capacidade e de certa forma irá lutar para que um dia todos possam ter acesso a cultura e ao conhecimento pois se sente sufocado com abusos mesquinhos e comportamentos inconseqüentes por parte da população ignorante e explorada.
Ainda assim eu tembém prefiro no caso da pessoa inteligente quem seja humilde.
Se você analizar um pouco, de nada vale se somos inteligentes ou burros, ou se somos ignorantes ou cultos, o que realmente importa é se somos humildes.
A humildade é a qualidade que falta a qualquer um.
A maior parte das pessoas costumam confundir, burrice com ignorância assim como inteligência com cultura.
Vamos definir cada um dos itens para que possamos compreender o que cada coisa significa realmente.
Ignorante é a pessoa que não tem conhecimento.
Burro é a pessoa que tem dificuldades de aprendizado.
Culto é quem tem conhecimento vasto à respeito de um ou vários assuntos.
Inteligente é quem consegue se adaptar as novas situações com facilidade, é quem tem facilidade em resolver problemas.
Portanto, é possível existir pessoas inteligentes e ignorantes ao mesmo tempo, assim como também é possível existir pessoas cultas e burras.
Isso consegue explicar porque existe tanta gente com graduação incapaz enquanto existe tanta gente sem estudo com um grau extremo de capacidade para se adaptar à sua miséria.
Aliás, uma pessoa ignorante, sente que sabe pouco e se esforça em fazer com que o seu parco conhecimento renda. Caso perceba que seu conhecimento não confere uma grande capacidade para resolver problemas, tem duas opções, ou sai correndo atrás de conhecimento em quantidade que compense a sua incapacidade intelectual ou se conforma com sua natureza e acaba de certa forma desenvolvendo sua humildade. Então nós podemos perfeitamente perceber o caráter de uma pessoa burra, se for humilde, utiliza a sua deficiência intelectual para desenvolver ainda mais a sua humildade, se for orgulhoso, irá fazer de tudo para que todos um dia se convençam de que estão errados, não percebendo que a única pessoa que precisa ser convencida é a si mesmo. Mas enfim, trata-se de um burro! Eu pessoalmente acho que a humildade é uma qualidade muito mais notável do que a inteligência.
Já quem é inteligente não se preocupa tanto se aquilo que sabe é pouco, pois com o pouco que sabe é capaz de resolver senão todos os seus problemas, a grande maioria deles. Tem uma vantagem enorme com relação aos outros, que é a capacidade de aprender sozinho, ou de expadir seu conhecimento por dedução lógica, enquanto que o burro somente expande seu conhecimento coma vida acadêmica.
Quem é inteligente, quando tem a oportunidade de aprender consegue a cada novo aprendizado abrir novos horizontes de conhecimento e perceber todo um mundo novo à sua volta, enquanto que o burro somente consegue conhecer até aonde te foi ensinado alguma coisa. O burro precisa ser culto, para que possa ser confiável, decora textos enormes e lê o máximo que consegue e somente aceita as coisas que já leu; como seu raciocínio não consegue alçar vôos muito altos e muito menos abstrair informações, costuma escarnecer das conclusões de pessoas menos cultas, mas que são mais inteligentes porque chegam à conclusões que fogem dos padrões acadêmicos, tomando as teorias desenvolvida por outros cérebros como o certo porque o outro cérebro foi a fonte da sua informação. Infelismente acaba meio que tomando emprestado a inteligência alheia, para rebater aos intelectos mais livres e fortes como uma forma de se defender da exposição de tal capacidade de raciocínio. Quem tem cultura sem ter inteligência costuma tartar as pessoa inteligentes como se fossem crianças. Quando detêm poder, se esforçam o quanto podem para garantir que todos os que estão à sua volta nunca tenham acesso ao estudo e nem a cultura, já que sabem que uma pessoa mais inteligente que ele, se tiver a mesma formação que a sua irá facilmente se sobrepor ao seu domínio.
O inteligente, se tiver cultura se tornará um gênio. Se for orgulhoso irá fazer de tudo para ser reconhecido, e como é inteligente, não terá dificuldades para que o reconhecimento público aconteça. Não costuma ter muito medo de ser dominado, pois sabe que tem capacidade. Geralmente disputa poder com outras pessoas e faz da inteligência arma para sobrepor-se perante seus concorrentes. Se for humilde, terá vontade de passar desapercebido, não fará a minima questão de mostra sua genialidade, mas acabará mostrando-a assim que começar a desempenhar alguma atividade.
Será uma pessoa que se destacará na multidão sem que pra isso faça esforço e certamente sofrerá muitos problemas com os cultos que são burros. Será um tipo de pessoa que usará a sua inteligência e cultura à serviço de todos, irá ensinar e explicar pacientemente seja lá quem for, não terá medo de ensinar, muito menos da concorrência de alguém com maior capacidade e de certa forma irá lutar para que um dia todos possam ter acesso a cultura e ao conhecimento pois se sente sufocado com abusos mesquinhos e comportamentos inconseqüentes por parte da população ignorante e explorada.
Ainda assim eu tembém prefiro no caso da pessoa inteligente quem seja humilde.
Se você analizar um pouco, de nada vale se somos inteligentes ou burros, ou se somos ignorantes ou cultos, o que realmente importa é se somos humildes.
A humildade é a qualidade que falta a qualquer um.
9.2.05
Com qual estilo eu vou?
COM QUAL ESTILO EU VOU?
Geralmente, os novos Diretores de Arte quando optam em fazer algum trabalho com ilustração imaginam se a ilustação deve ser em estilo de mangá, Quadrinho de Superherói ou com cara de desenho infantil.
Infelismente a grande maioria ignora a quantidade de estilos que a ilustração pode oferecer, sendo que atualmente a gama é tão extensa que podemos afirmar que a ilustração é um universo à parte. Só que inexplorado para a grande maioria.
O longo período que a propaganda brasileira passou afastada da ilustração (período esse que começou quando foram implantados os primeiros computadores nas agências e que a pouco tempo terminou), fez com que a propaganda perdesse a intimidade com a ilustração. Existem estilos para as mais variadas necessidades, estilos elegantes, modernos, tradicionais, high tech, fashion, street,estilos que combinam com as mais variadas tribos urbanas, que identificam as mais variadas classes sociais, faixas etárias e formações. Estilos mais intelectualizados e estilos mais comerciais, estilos sérios e cômicos e por aí afora.
Para que eu não fique escrevendo palavras sem exemplos mais palpáveis, recomendo aos leitores que visitem alguns sites nacionais e estrangeiros de ilustradores como o www.eatpoo.com , www.galerie-mos.nl/kraaijpoell.htm , www.shaneglines.net , www.lobaton.com.ar , www.anry.ru/eng , www.artunframed.com , amandamorley.com , www.jamesshepherd.com , www.artbyfeng.com , www.jeffvictor.com , www.montalvomachado.com.br , www.jlbenicio.com.br , www.tuco.art.br , www.flaviormota.kit.net e associações de ilustradores como www.sib.art.br , www.illustratorspartnership.org , www.theaoi.com , www.tupixel.com.br , www.ai-ap.com , www.theispot.com , www.illustrationscotland.com
Estes exemplos servem como uma pincelada do universo da ilustração. O ilustrador, como todo fornecedor é um profissional que tem como objetivo solucionar problemas que não podem ser solucionados através de foto, e não é só problema de orçamento, mas problema de ambientações, conceitos e linguagens que as fotos, mesmo com tanta capacidade de manipulação como existe atualmente, não são capazes de atingir.
Algumas ilustrações dão agilidade e poupam custos, como o caso de manchas e storyboards, outras inserem o consumidor num universo que pode ser infantil, psicodélico, extremamente engraçado ou apenas clássico. Além do mais, muitos estilos são criados exclusivamente para solucionar problemas que um cliente tenha para vender um produto ou transmitir uma idéia.
Se você conhecer os recursos que a ilustração pode te oferecer, poderá ter a chance de inovar mais, se comunicar melhor, ser mais criativo, terá soluções novas e criará novas tendências, linguagens e necessidades. Sem contar que no momento em que você pensar em utilizar ilustração em uma campanha não irá ficar na dúvida se a ilustração deverá ser feita com o estilo de mangá ou estilo de Quadrinho de Superherói.
Você terá uma dúvida maior, mas terá muitas soluções possíveis.
Geralmente, os novos Diretores de Arte quando optam em fazer algum trabalho com ilustração imaginam se a ilustação deve ser em estilo de mangá, Quadrinho de Superherói ou com cara de desenho infantil.
Infelismente a grande maioria ignora a quantidade de estilos que a ilustração pode oferecer, sendo que atualmente a gama é tão extensa que podemos afirmar que a ilustração é um universo à parte. Só que inexplorado para a grande maioria.
O longo período que a propaganda brasileira passou afastada da ilustração (período esse que começou quando foram implantados os primeiros computadores nas agências e que a pouco tempo terminou), fez com que a propaganda perdesse a intimidade com a ilustração. Existem estilos para as mais variadas necessidades, estilos elegantes, modernos, tradicionais, high tech, fashion, street,estilos que combinam com as mais variadas tribos urbanas, que identificam as mais variadas classes sociais, faixas etárias e formações. Estilos mais intelectualizados e estilos mais comerciais, estilos sérios e cômicos e por aí afora.
Para que eu não fique escrevendo palavras sem exemplos mais palpáveis, recomendo aos leitores que visitem alguns sites nacionais e estrangeiros de ilustradores como o www.eatpoo.com , www.galerie-mos.nl/kraaijpoell.htm , www.shaneglines.net , www.lobaton.com.ar , www.anry.ru/eng , www.artunframed.com , amandamorley.com , www.jamesshepherd.com , www.artbyfeng.com , www.jeffvictor.com , www.montalvomachado.com.br , www.jlbenicio.com.br , www.tuco.art.br , www.flaviormota.kit.net e associações de ilustradores como www.sib.art.br , www.illustratorspartnership.org , www.theaoi.com , www.tupixel.com.br , www.ai-ap.com , www.theispot.com , www.illustrationscotland.com
Estes exemplos servem como uma pincelada do universo da ilustração. O ilustrador, como todo fornecedor é um profissional que tem como objetivo solucionar problemas que não podem ser solucionados através de foto, e não é só problema de orçamento, mas problema de ambientações, conceitos e linguagens que as fotos, mesmo com tanta capacidade de manipulação como existe atualmente, não são capazes de atingir.
Algumas ilustrações dão agilidade e poupam custos, como o caso de manchas e storyboards, outras inserem o consumidor num universo que pode ser infantil, psicodélico, extremamente engraçado ou apenas clássico. Além do mais, muitos estilos são criados exclusivamente para solucionar problemas que um cliente tenha para vender um produto ou transmitir uma idéia.
Se você conhecer os recursos que a ilustração pode te oferecer, poderá ter a chance de inovar mais, se comunicar melhor, ser mais criativo, terá soluções novas e criará novas tendências, linguagens e necessidades. Sem contar que no momento em que você pensar em utilizar ilustração em uma campanha não irá ficar na dúvida se a ilustração deverá ser feita com o estilo de mangá ou estilo de Quadrinho de Superherói.
Você terá uma dúvida maior, mas terá muitas soluções possíveis.
2005
2005, Vamo vê se esse ano tem coisa nova aqui!!!
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