18.4.05

Completando o Post Anterior...

Só pra não ficar uma coisa assim no ar sem nada a ver e sem completar...
O que existe de bom em meio aos grafites nas ruas de São Paulo são como procurar agulha num palheiro.

Eu já vi um trabalho que um grafiterio fez perto de casa que é maravilhoso, só que em compensação eu estou cansado de ver grafite em porta de loja com televisão com perspectiva mal feita, carro feito em três quartos que parece uma coisa horrorosa, a gente tem que se esforçar pra ver o que é.

Dê uma volta pela Lins de Vasconcelos que você vai ver muito exemplo do que eu falo. De uma voltinha pela Rangel Pestana que você vai ver mais coisa ruim. Na Rangel Pestana você não vê um único grafite que preste.
Outro dia eu passei por uma Avenida na Zona Leste que é enorme que agora não me lembro o nome. Lá, todas as lojas eram grafitadas, e eu não vi um único grafite digno de apreciação, somente quando essa avenida acabou e entrou em uma avenida menor que eu vi alguns grafites bons.

Agora, pela abrangência de desenhos ruins você acha que quando uma pessoa fala em desenho vai pensar em que tipo de desenho? E um cara que pensa em desenhos de Pato Donaldes com cabeça oval e carro que parece quebrado jamais vai querer pagar por uma ilustração de verdade o valor que uma ilustração de verdade deve ter.
Não adianta somente cuidar do topo da cadeia de produção artística, mas também é preciso cuidar da base, fazer com que a base tenha um nível técnico no mínimo aceitável.

Bem, esse é o meu ponto de vista. Se alguém discorda ou achou que eu estou pegando pesado, me desculpem, mas eu realmente estou sendo sincero com o que eu penso e só torno público meu modo de pensar no intuito de contribuir, porque se fosse pra atrapalhar, bastava eu ficar quieto que nada mudaria.

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