30.10.10

Minha Posição Política

Existem algum temas, como futebol, religião e política que eu procuro nunca manter uma posição ou desenvolver asusntos abertamente com as pessoas, pois eu não costumo ver pessoas que gostam de tratar desses assuntos mantendo uma conversa muito civilizada, muito menos pautada num parâmetro lógico razoável.

Por incríviel que pareça esse ano, desde o dia seis de janeiro eu venho sendo sistematicamente impelido por muitas pessoas para chafurdar na lama dos sensacionalismos políticos.

No dia seis de janeiro eu recebi uma suposta mensagem de um suposto doutor sei lá que, sei lá de onde, que se dizia grnade sabedor das coisas se ser acima da média em capacidade intelectual querendo analizar os dois principais candidatos.

Desde aquele dia eu já havia percebido que esse ano seria o mais chato no que se diz respeito a camapnha polític, pirncipalmente depois do advento da internet, as pessoas simplesmente se sentiram no direito de se tornarem a nossa consicência a ponto de ficar, dia sim, dia também, mandando mensagens e mais mensagens de cunho político tantanto se passar pelo meu senso de verdade e justiça que, aliás, é bem menos pentelho, porque não fica me atormentando tanto ao longo de um dia.

Apesar do extremo inconveinete que é receber dezenas de mensagens de teor político/eleitoreiro, o que mais me foi irritando foi ver que a quase totalidade desse conteúdo era de difamação, e não de propostas em prol do desenvolvimento do país.

Então eu me lembrei que no final do ano passado eu havia recebido uma newsletter de um meio de comunicação especializado em propaganda e marketing dizendo que o partido de oposição havia planejado uma campanha baseada nas mídias sociais e na internet, com estratégia de marketing de guerrilha, visando diminuir o prestígio do governo para ter chances nas eleições para presidente desse ano.

Em resumo: antes mesmo do jogo começar eu sabia que tudo isso que TODOS aqueles que estão lendo esse post agora passaram durante esses anos já era previsto. E o pior: apenas com o objetivo de tirar um partido do poder e colocar outro.

No início, eu procurei ser bastante imparcial e não me expor. Pra ser sincero eu perdi alguns dias procurando entre os candiadtos quem tivesse propostas, planos de governo para estudar e analizar por mim mesmo o que mais me agradava, para que o meu voto fosse baseado apenas naquilo que me interessa: propostas.

Curiosamente, os dois principais candidatos não tinham uma proposta sequer. No partido do governo haiva apenas um download do programa que havia sido eleito em 2006, e no da oposição nem isso, havia. Muito pelo contrário, havia uma comunidade que você entraria para que você dissesse o que você quer que o candidato faça.

Em compensação, eu econtrei um programa bastante bacana com propostas que eram muito similares ao meu modo de pensar no site do PV e a partir de então, por mais baixaria e imbecilidades gratuitas que eu ouvia e lia todo o santo dia pela internet, já sabia aonde eu depositaria o meu voto.

No entanto, essa eleição está sendo decidida no segundo turno, entre situação e oposição, e eu preciso ter uma posição.

Entre os dois, eu tenho uma natural predisposição para o atual governo em detrimento da gestão passada, por um motivo muito simples: a atual gestão me permitiu ter uma casa, família, prosperidade e me firmar profissionalmente, enquanto na gestão anteiror eu vivia sem perspectiva de qualquer tipo de estabilidade, não tinha trabalho, emprego, dinheiro e não vislumbrava um futuro na minha vida.

Mesmo assim, eu procurei colocar na balança as duas candidaturas.

Ambas sempre me pareceram muito semelhantes, as diferenças basicamente são que o PT defendem aquilo que sempre defenderam em suas linhas gerais, e o PSDB começou a defender princípios que nunca foram nem defendidos e nem executados em suas gestões, como valorização das empresas estatais, investimento no funcionalismo público, aumento do salário mínimo acima da inflação, aumento do salário dos funcionários públicos acima da inflação, aumento para aposentados acima da inflação...

Como um partido que nunca fez isso em suas gestões tanto em nível federal quanto em nível estadual pode defender isso? Como um partido pode defender princípios básicos que vão contra tudo aquilo que eles por décadas defendem e aplicam?

A impressão mais lógica que eu tenho é de que certas propostas são feitas mais para agradar ao eleitorado do que uma forma de expressão da sua forma de governar. Em resumo: mentira para enganar eleitor.

No entanto o grosso de toda a campanha política forma kilos e mais kilos de tudo quanto é tipo de denúncia e escândalo contra a gestão do PT.

Pelo menos pra mim, iss não teve qualquer peso, principlamente porque na minha família existe pelo menso meia dúzia de funcionários públicos do estado de São Paulo, e todos eles unanimimente são inimigos do PSDB. Desses meu familiares, que inclui uma irmã e a minha mãe, eu já ouvi histórias de tanta podridão que fica quase impossível ter algum traço de simpatia por uma gestão do PSDB.

Por outro lado, eu também conheço alguns funcionários públicos federais, e a visão que esses funcionários tem de seu patrão, que é o governo do PT é completamente diferente da visão que os estaduais tem do PSDB. Todos os funcionários federais que eu conheço gostam de ser empregados do Lula.

Aí, de um tempo pra cá, começou a borbulhar na mída e nas campanhas denúncias e escândalos de igual teor contra o Serra e sua turma.

Em contrapartida, o programa do PT que parecia apenas ser uma espécie de continuidade, e apenas isso do programa de governo de 2006, agora também tem um programa de governo, embora falte e muito detalhamento sobre como se chegar as metas propostas, mas ainda assim tem mais material que o PSDB.

Sem contar que as propostas do programa da Dilma são pelo menos coerentes com aquilo que o PT fez em sua gestão nos últimos oito anos.

Diante de tudo isso, fica muito difícil ver algo de positio em José Serra e sua trupe, Admitam ou não, os oito anos de FHC foram sofríveis perto dos oito anos de Lula, ambos os governos forma recheados de escândalos, só que na gestão anterior eles eram sumariamente abafados, e nem por isso deixaram de acontecer.

O que seria uma janelinha para o futuro, ao meu ver, eram as proposta da Marina Silva, que me pareceram mais modernas, e uma evolução natural do que o PT já fez, que eu admito é uma evolução antural do programa original do PSDB.

No entanto, o PSDB parece que ainda não percebe que não consegue propor uma evolução natural e o PT tá seguindo aquilo que tem planejado.

Mas na verdade o que anda me irritando sobremaneira na campanha do PSDB e isso eu faço questão de ressaltar, tanto é que é por causa disso que eu, nessa reta final acabei por me posicionar totalmente contra o PSDB é o comportamento horroroso que os PSDBistas desenvlveram ao longo desses meses em seus esforços para a tacar o PT.

Eu ando vendo pessoas se colocando como seres superiores ao resto da população, pessoas que se auto intitula, esclarescidos e que sistematicamente considera aqueles que não pensam como eles pessoas ignorantes, subdesenvolvidas e seres humanos de segunda categoria.

Se grande parte do eleitorado do PSDB é de pessoas com maior poder aquisitivo e melhor formação escolar, é de extremo nojo se colocarem como elite superior do país, que tem o dever moral de guiar os seres inferiores, pobres, pretos e nordestinos ao desenvolvimento e a verdade.

Isso é derivado de uma filosofia de superioridade de raça que durante séculos foi utilizada por povos para justificar a escravização de outros povos, para justificar a subjugação de algumas raças sobre as demais e foi capaz das maiores atrocidades que a humanidade já viu.

Eu pensei que esse tipo de modo de pensar tivesse sido enterrado em definitivo da humanidade desde a segunda guerra mundial. e ver partidários de um candidato que não pensa assim tomarem uma postura como essa é de extremo desgosto.

Não ter um norte político para mim é uma falha de orientação grave em um partido, deixar de tentar convencer as pessoas que as suas propostas são melhores do que as propostas adversárias tantando convencer o eleitor a votar em você porque o seu adversário é pior do que você é no mínimo, infantil. Mas tratar as pessoas que não pensam como você, não agem como você quer e gosta e não te obedecem como seres humanos de segunda linha, raça inferior, é o cúmulo da falta de valores éticos e morais.

Eu espero, sinceramente, pelo bem das elites desse país, da economia e da ordem social que os representantes e pensadores do PSDB, depois do episódio que acabará amanhã reavalie com muito cuidado, e com um mínimo de humildade para que não possam num futuro qualquer serem pivôs de uma grande desgraça nacional.

Rivalidade tem limites.