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tem post que num tá indo...
25.5.06
4.5.06
Dossie - Ilustracao - Texto Original
Segue abaixo o texto original do nosso Dossiê de Ilustração, quem tiver interesse pode copiar(desde que na íntega) e divulgar.
Nós, no momento, estamos nos esforçando para que o documento possa ser mais completo conciso e conforme houverem modificações, nós informaremos.
Abaixo, o texto original:
Documento de Análise para Regulamentação e Reconhecimento da Profissão de Ilustrador no Brasil
O que é ilustração?
Ilustração é todo ofício utilizado para representar, textos, temas, idéias e conceitos, dando a estes mesmos forma, conteúdo concreto, transmitindo clima, sentimentos, sensações e acrescentando à idéia inicial a ambientação necessária para transmiti-la de maneira amplificada. Pode ser considerado ilustração, qualquer desenho, pintura, fotomontagem, montagem digital, tira de jornal, história em quadrinhos, caricatura ou retrato, desde que tenha uma função comercial específica.
O que é um ilustrador?
Ilustrador é todo artista plástico, desenhista ou artista gráfico que utiliza da ilustração como meio de vida, sendo especialista no assunto e dominador do ofício.
Qual é a origem da ilustração?
As primeiras ilustrações propriamente ditas começaram a ser produzidas no século XIX, inicialmente feitos por pintores que viram em ofícios como confecção de cartazes um meio válido para transmitir sua arte. Alguns artistas de renome fizeram ilustrações, Henri de Toulouse-Lautrec trabalhava com cartazes e foi um grande mestre na confecção de cartazes de grande retorno comercial. Claude Monet financiou seus estudos de arte trabalhando como caricaturista no início da sua carreira.
Com o advento da foto e a conseqüente arte moderna gerada como reação natural à fotografia, o meio especializado em produzir ilustrações passou a herdar todos os princípios clássicos de desenho e pintura, além de, com o tempo, também absorver todas as escolas de arte mais recentes, fazendo com que pudessem muitas vezes ser reinventadas e houvesse o cruzamento de técnicas e escolas de arte.
Atualmente a ilustração compreende desde pinturas clássicas, modernas, montagens das mais variadas formas e técnicas, desenhos que variam de minimistas a sofisticados, caricaturas, charges, vinhetas, retratos, desenhos realistas, cômicos, caricatos, hiperrealistas, arte digital, desenho animado, 3D e também a fusão desses tipos de trabalhos, gerando um sem números de estilos e aplicações diferentes.
A questão da Ilustração no Brasil
Até hoje, por incrível que pareça, nenhum governo ou órgão governamental, jamais soube da existência da ilustração como ofício, muito menos do ilustrador como profissional, embora muitos políticos já utilizaram largamente ilustração na promoção pessoal e de seus trabalhos e projetos.
No Brasil, os dois maiores mercados consumidores de ilustração são as Editoras e Agências de Propaganda, que juntas detêm mais de 50% da demanda de ilustrações feitas no país, sendo que o restante fica por conta das Produtoras de Vídeo, Internet e Filmes, Indústria, Comércio e Prestação de serviços em geral.
O público consumidor (pessoa física) não tem acesso direto à produção dos ilustradores, essa é a grande diferença em relação às Artes Plásticas. O maior problema do mercado de ilustração está intimamente ligado ao fato de a profissão de ilustrador ser completamente ignorada pelos órgãos governamentais capazes de moderar e implantar um meio legal e correto de se organizar o mercado de ilustração. Atualmente não existe nenhum modo correto, legal e comprovado para se formar um ilustrador.
Muitas vezes, qualquer pessoa que tenha feito uma faculdade de design, propaganda, artes plásticas, ou então qualquer pessoa que tenha cursado uma oficina de arte, curso de desenho ou algo parecido e até mesmo quem sempre gostou de desenhar desde a mais tenra idade, pode ser considerado ilustrador.
Em compensação, existe na outra ponta, profissionais que investem tempo e dinheiro em cursos, dentro e fora do país, (cursos esses que não são reconhecidos por aqui, pelo fato de serem muito mais completos que qualquer outro que exista em território nacional), debates e fóruns, mesmo via Internet, promovendo encontros para troca de informações, aprimoramento técnico, artístico e comercial, sem que tenham qualquer apoio governamental.
Se isso já não bastasse, temos ainda a concorrência massificante de desenhistas iniciantes, que entram para o tudo ou nada em um mercado que não oferece informação e regulamentação necessárias, oferecendo trabalhos primários e sem muita base técnica; para não falar dos prazos impossíveis de serem batidos por profissionais gabaritados, que investem parte de seu tempo na produção de pesquisas, utilizando equipamentos de ponta e investindo em trabalhos de campo, de modo a oferecer aos seus clientes algo melhor e mais fiel à realidade, mais responsável e que possa dar um retorno mais efetivo.
Por desconhecerem os valores ideais dos trabalhos que irão desenvolver, acabam apresentando custos diminutos que repercutem na estrutura profissional de ilustradores que necessitam de computadores, softwares e equipamentos eletrônicos caros, materiais para desenho, assim como papéis especiais para pinturas que na maioria das vezes são importados.
Como reflexo a todo esse processo, e por conta da insatisfação quanto ao retorno financeiro, e a dúvida quanto a eficiência da ilustração, o cliente, certamente acreditará que ilustração é um "recurso inútil, ineficiente e não merecedor de atenção. Como conseqüência, pensarão duas vezes antes de contratar novamente outro profissional da área.
O mercado atual de ilustração, prevê um futuro sombrio para os ilustradores. Muitos deles, verdadeiros mestres em seus estilos e técnicas, irão pelo processo natural de vida, morrendo ou aposentando-se e junto com eles padecerão as escolas que estes mesmos mestres representam. Simplesmente por não serem legalmente aptos a ministrar aulas, surgem outros, que mesmo não tendo atuado como profissionais, exercem o cargo e acabam por saturar o mercado com ilustradores despreparados e sem a devida base técnica.
Como os ilustradores não são reconhecidos como categoria profissional especializada, não tem condições de lutarem por seus direitos e reivindicarem garantias para a sobrevivência da categoria no futuro. Não tem condições de negociar com clientes e fornecedores, métodos de trabalho, contratação, remuneração, inserção no mercado de trabalho, classificação e qualificação profissional, reconhecimento pelo grau de desenvolvimento técnico e artístico, muito menos imaginar-se inserido na área como ilustrador.
Alguns desses ilustradores acabam sendo classificados como jornalistas, outros como artistas gráficos, outros como publicitários, sendo que em nenhum desses meios existe interesse em organizar e lutar pelos direitos dessa categoria.
Quais são as metas que os Ilustradores buscam oficialmente?
Primeiramente, Ilustrador precisa ser reconhecido como profissão e reconhecida a categoria pelo Governo Federal, para depois serem reconhecidos pelos Estados e Municípios. Depois precisa haver um trabalho sério de regulamentação da profissão, regulamentando qual deverá ser a sua formação, para que qualquer pessoa que deseje trabalhar na área possa fazê-lo através de cursos ou faculdades e dela sair tendo todos os conhecimentos básicos de desenho, pintura, composição, animação, história da arte, estilos, prática comercial e ética profissional.
Depois o profissional poderá se especializar em áreas distintas como desenho animado clássico, 3D, hiperrealismo, cartum, história em quadrinhos, ilustração publicitária, ilustração editorial, ilustração de humor, cenografia, etc.
Dentro da regulamentação o Ilustrador também vai precisar definir qual será a sua participação no mercado produtivo para que possa pagar impostos de acordo com a sua realidade e não uns pagando impostos como publicitários, outros como designers, e outros como jornalistas; como acontece atualmente.
Também haverá uma classificação especial como microempresário ou profissional liberal, para que não sofra uma sobretaxa de impostos, simplesmente porque ao abrir sua empresa não houve uma classificação muito clara e o ilustrador acabou inserido como um tipo de profissional com outra realidade que não a dele, e também para evitar que ao abrir a sua empresa ele seja classificado como algo abaixo da sua real qualificação e pague menos impostos e em contrapartida não possa prestar serviços que estão de acordo com a sua profissão mas que não estejam de acordo com a categoria que a sua empresa se encaixa.
Buscamos também uma regulamentação oficial do profissional de ilustração, assim como acontece atualmente com os profissionais da área de direito que precisam prestar um exame para que possam estar aptos a exercerem a profissão. Dessa forma, aqueles que ainda não conseguiram habilitação para exercerem a profissão de ilustrador, poderão trabalhar como assistentes ou professores, até que possam estar capacitados técnica e artisticamente a trabalharem como ilustradores.
Assim sendo, o mercado pararia de absorver pessoas sem grau técnico adequado, sendo obrigado a contratar somente profissionais que tenham domínio técnico e conheçam qual a linha de trabalho capaz de dar ao seu cliente o retorno esperado. O mercado iria ser forçado a absorver novatos da maneira correta, dando assim a devida assistência aos novatos, propiciando aos profissionais a oportunidade de ensinar a esses iniciantes através de cursos específicos para as mais diversas áreas, podendo inclusive trabalhar como professores regulamentados e legalizados, coisa que atualmente não existe.
Temos, também como meta a implantação, de um registro específico para cada ilustração produzida. O R.G.I.? Registro Geral de Ilustração ou imagem. Recurso que seria inserido no processo de escolha do profissional por parte do contratante, que seria levado a escolher um profissional qualificado para assinar seu trabalho de ilustração e teria o registro colocado obrigatoriamente no corpo peça ilustrada.
Por meio desse registro só um profissional gabaritado e orientado acerca do universo que envolve a ilustração com todos os valores insidentes e que o dignificariam para a escolha, teria o registro. Este registro seria oferecido por uma associação nacional ou órgão competente para tal. Assim sendo a ilustração seria identificada, catalogada e arquivada num banco de dados centralizado e que daria margem a um controle mais efetivo de tudo o que fosse produzido por este ou aquele profissional da área. A ilustração passaria por um controle que lhe daria maior confiabilidade. O contratante ao referir-se a ela, saberia que a partir de um número, teria como acessá-la rapidamente, facilitando todo o processo.
Essa seria uma forma de valorizar o fruto do trabalho de um profissional altamente capacitado que tem no seu trabalho uma manifestação artística que atualmente é tratada como algo menor e sem importância. Dessa forma, trabalhos já utilizados podem ser expostos, qualificando-os como obras de arte, valorizando também o cliente que a solicitou e garantindo a memória e a cultura da época em que o mesmo foi concebido.
Nós, no momento, estamos nos esforçando para que o documento possa ser mais completo conciso e conforme houverem modificações, nós informaremos.
Abaixo, o texto original:
Documento de Análise para Regulamentação e Reconhecimento da Profissão de Ilustrador no Brasil
O que é ilustração?
Ilustração é todo ofício utilizado para representar, textos, temas, idéias e conceitos, dando a estes mesmos forma, conteúdo concreto, transmitindo clima, sentimentos, sensações e acrescentando à idéia inicial a ambientação necessária para transmiti-la de maneira amplificada. Pode ser considerado ilustração, qualquer desenho, pintura, fotomontagem, montagem digital, tira de jornal, história em quadrinhos, caricatura ou retrato, desde que tenha uma função comercial específica.
O que é um ilustrador?
Ilustrador é todo artista plástico, desenhista ou artista gráfico que utiliza da ilustração como meio de vida, sendo especialista no assunto e dominador do ofício.
Qual é a origem da ilustração?
As primeiras ilustrações propriamente ditas começaram a ser produzidas no século XIX, inicialmente feitos por pintores que viram em ofícios como confecção de cartazes um meio válido para transmitir sua arte. Alguns artistas de renome fizeram ilustrações, Henri de Toulouse-Lautrec trabalhava com cartazes e foi um grande mestre na confecção de cartazes de grande retorno comercial. Claude Monet financiou seus estudos de arte trabalhando como caricaturista no início da sua carreira.
Com o advento da foto e a conseqüente arte moderna gerada como reação natural à fotografia, o meio especializado em produzir ilustrações passou a herdar todos os princípios clássicos de desenho e pintura, além de, com o tempo, também absorver todas as escolas de arte mais recentes, fazendo com que pudessem muitas vezes ser reinventadas e houvesse o cruzamento de técnicas e escolas de arte.
Atualmente a ilustração compreende desde pinturas clássicas, modernas, montagens das mais variadas formas e técnicas, desenhos que variam de minimistas a sofisticados, caricaturas, charges, vinhetas, retratos, desenhos realistas, cômicos, caricatos, hiperrealistas, arte digital, desenho animado, 3D e também a fusão desses tipos de trabalhos, gerando um sem números de estilos e aplicações diferentes.
A questão da Ilustração no Brasil
Até hoje, por incrível que pareça, nenhum governo ou órgão governamental, jamais soube da existência da ilustração como ofício, muito menos do ilustrador como profissional, embora muitos políticos já utilizaram largamente ilustração na promoção pessoal e de seus trabalhos e projetos.
No Brasil, os dois maiores mercados consumidores de ilustração são as Editoras e Agências de Propaganda, que juntas detêm mais de 50% da demanda de ilustrações feitas no país, sendo que o restante fica por conta das Produtoras de Vídeo, Internet e Filmes, Indústria, Comércio e Prestação de serviços em geral.
O público consumidor (pessoa física) não tem acesso direto à produção dos ilustradores, essa é a grande diferença em relação às Artes Plásticas. O maior problema do mercado de ilustração está intimamente ligado ao fato de a profissão de ilustrador ser completamente ignorada pelos órgãos governamentais capazes de moderar e implantar um meio legal e correto de se organizar o mercado de ilustração. Atualmente não existe nenhum modo correto, legal e comprovado para se formar um ilustrador.
Muitas vezes, qualquer pessoa que tenha feito uma faculdade de design, propaganda, artes plásticas, ou então qualquer pessoa que tenha cursado uma oficina de arte, curso de desenho ou algo parecido e até mesmo quem sempre gostou de desenhar desde a mais tenra idade, pode ser considerado ilustrador.
Em compensação, existe na outra ponta, profissionais que investem tempo e dinheiro em cursos, dentro e fora do país, (cursos esses que não são reconhecidos por aqui, pelo fato de serem muito mais completos que qualquer outro que exista em território nacional), debates e fóruns, mesmo via Internet, promovendo encontros para troca de informações, aprimoramento técnico, artístico e comercial, sem que tenham qualquer apoio governamental.
Se isso já não bastasse, temos ainda a concorrência massificante de desenhistas iniciantes, que entram para o tudo ou nada em um mercado que não oferece informação e regulamentação necessárias, oferecendo trabalhos primários e sem muita base técnica; para não falar dos prazos impossíveis de serem batidos por profissionais gabaritados, que investem parte de seu tempo na produção de pesquisas, utilizando equipamentos de ponta e investindo em trabalhos de campo, de modo a oferecer aos seus clientes algo melhor e mais fiel à realidade, mais responsável e que possa dar um retorno mais efetivo.
Por desconhecerem os valores ideais dos trabalhos que irão desenvolver, acabam apresentando custos diminutos que repercutem na estrutura profissional de ilustradores que necessitam de computadores, softwares e equipamentos eletrônicos caros, materiais para desenho, assim como papéis especiais para pinturas que na maioria das vezes são importados.
Como reflexo a todo esse processo, e por conta da insatisfação quanto ao retorno financeiro, e a dúvida quanto a eficiência da ilustração, o cliente, certamente acreditará que ilustração é um "recurso inútil, ineficiente e não merecedor de atenção. Como conseqüência, pensarão duas vezes antes de contratar novamente outro profissional da área.
O mercado atual de ilustração, prevê um futuro sombrio para os ilustradores. Muitos deles, verdadeiros mestres em seus estilos e técnicas, irão pelo processo natural de vida, morrendo ou aposentando-se e junto com eles padecerão as escolas que estes mesmos mestres representam. Simplesmente por não serem legalmente aptos a ministrar aulas, surgem outros, que mesmo não tendo atuado como profissionais, exercem o cargo e acabam por saturar o mercado com ilustradores despreparados e sem a devida base técnica.
Como os ilustradores não são reconhecidos como categoria profissional especializada, não tem condições de lutarem por seus direitos e reivindicarem garantias para a sobrevivência da categoria no futuro. Não tem condições de negociar com clientes e fornecedores, métodos de trabalho, contratação, remuneração, inserção no mercado de trabalho, classificação e qualificação profissional, reconhecimento pelo grau de desenvolvimento técnico e artístico, muito menos imaginar-se inserido na área como ilustrador.
Alguns desses ilustradores acabam sendo classificados como jornalistas, outros como artistas gráficos, outros como publicitários, sendo que em nenhum desses meios existe interesse em organizar e lutar pelos direitos dessa categoria.
Quais são as metas que os Ilustradores buscam oficialmente?
Primeiramente, Ilustrador precisa ser reconhecido como profissão e reconhecida a categoria pelo Governo Federal, para depois serem reconhecidos pelos Estados e Municípios. Depois precisa haver um trabalho sério de regulamentação da profissão, regulamentando qual deverá ser a sua formação, para que qualquer pessoa que deseje trabalhar na área possa fazê-lo através de cursos ou faculdades e dela sair tendo todos os conhecimentos básicos de desenho, pintura, composição, animação, história da arte, estilos, prática comercial e ética profissional.
Depois o profissional poderá se especializar em áreas distintas como desenho animado clássico, 3D, hiperrealismo, cartum, história em quadrinhos, ilustração publicitária, ilustração editorial, ilustração de humor, cenografia, etc.
Dentro da regulamentação o Ilustrador também vai precisar definir qual será a sua participação no mercado produtivo para que possa pagar impostos de acordo com a sua realidade e não uns pagando impostos como publicitários, outros como designers, e outros como jornalistas; como acontece atualmente.
Também haverá uma classificação especial como microempresário ou profissional liberal, para que não sofra uma sobretaxa de impostos, simplesmente porque ao abrir sua empresa não houve uma classificação muito clara e o ilustrador acabou inserido como um tipo de profissional com outra realidade que não a dele, e também para evitar que ao abrir a sua empresa ele seja classificado como algo abaixo da sua real qualificação e pague menos impostos e em contrapartida não possa prestar serviços que estão de acordo com a sua profissão mas que não estejam de acordo com a categoria que a sua empresa se encaixa.
Buscamos também uma regulamentação oficial do profissional de ilustração, assim como acontece atualmente com os profissionais da área de direito que precisam prestar um exame para que possam estar aptos a exercerem a profissão. Dessa forma, aqueles que ainda não conseguiram habilitação para exercerem a profissão de ilustrador, poderão trabalhar como assistentes ou professores, até que possam estar capacitados técnica e artisticamente a trabalharem como ilustradores.
Assim sendo, o mercado pararia de absorver pessoas sem grau técnico adequado, sendo obrigado a contratar somente profissionais que tenham domínio técnico e conheçam qual a linha de trabalho capaz de dar ao seu cliente o retorno esperado. O mercado iria ser forçado a absorver novatos da maneira correta, dando assim a devida assistência aos novatos, propiciando aos profissionais a oportunidade de ensinar a esses iniciantes através de cursos específicos para as mais diversas áreas, podendo inclusive trabalhar como professores regulamentados e legalizados, coisa que atualmente não existe.
Temos, também como meta a implantação, de um registro específico para cada ilustração produzida. O R.G.I.? Registro Geral de Ilustração ou imagem. Recurso que seria inserido no processo de escolha do profissional por parte do contratante, que seria levado a escolher um profissional qualificado para assinar seu trabalho de ilustração e teria o registro colocado obrigatoriamente no corpo peça ilustrada.
Por meio desse registro só um profissional gabaritado e orientado acerca do universo que envolve a ilustração com todos os valores insidentes e que o dignificariam para a escolha, teria o registro. Este registro seria oferecido por uma associação nacional ou órgão competente para tal. Assim sendo a ilustração seria identificada, catalogada e arquivada num banco de dados centralizado e que daria margem a um controle mais efetivo de tudo o que fosse produzido por este ou aquele profissional da área. A ilustração passaria por um controle que lhe daria maior confiabilidade. O contratante ao referir-se a ela, saberia que a partir de um número, teria como acessá-la rapidamente, facilitando todo o processo.
Essa seria uma forma de valorizar o fruto do trabalho de um profissional altamente capacitado que tem no seu trabalho uma manifestação artística que atualmente é tratada como algo menor e sem importância. Dessa forma, trabalhos já utilizados podem ser expostos, qualificando-os como obras de arte, valorizando também o cliente que a solicitou e garantindo a memória e a cultura da época em que o mesmo foi concebido.
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